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George Lucas pede desculpas após criticar ‘Star Wars VII’

Cineasta havia dito que não gostou do clima "retrô" de 'Star Wars: O Despertar da Força' e que vendeu sua criação a "escravistas brancos"

Por Da Redação
1 jan 2016, 10h47

O cineasta George Lucas se arrependeu das críticas feitas ao filme Star Wars: O Despertar da Força, sétimo episódio da saga criada por ele nos anos 1970. Lucas, que vendeu os direitos da franquia à Disney, em 2012, por 4 bilhões de dólares, disse que não gostou do clima “retrô” do novo longa e, em tom de brincadeira, afirmou que tinha vendido sua criação a “escravistas brancos”.

“Quiseram fazer um filme retrô. Eu não gosto disso. Em cada filme, trabalhei muito duro para torná-los diferentes”, disse Lucas em uma conversa com o jornalista Charlie Rose divulgada na quarta-feira pelo site The Hollywood Reporter. “Eu os fiz completamente diferentes: planetas diferentes, naves espaciais diferentes, para transformá-los em novos.” Lucas se referiu aos filmes como suas “crianças”, às quais havia “amado” e “criado”, e que agora os tinha vendido a “escravistas brancos”. A afirmação foi seguida de um longo silêncio, antes das risadas.

“Eu quero esclarecer minha entrevista”, disse Lucas em comunicado divulgado nesta quinta-feira. “Eu errei e fiz uma analogia inapropriada, por isso eu peço desculpas. Eu tenho trabalhado com a Disney por 40 anos e os escolhi para serem os donos de Star Wars, por causa do grande respeito que tenho pela companhia.”

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O cineasta aproveitou para elogiar o trabalho que a empresa está fazendo na expansão da franquia, assim como Bob Iger, presidente da The Walt Disney Company, e J.J. Abrams e Kathleen Kennedy, diretor e produtora de O Despertar da Força. “Raramente uso comunicados para esclarecer meus sentimentos, mas achei importante dizer que estou feliz que a Disney esteja levando a franquia adiante em direções tão interessantes no cinema, televisão e parques”, diz Lucas,

O cineasta já choramingou sobre não ser mais uma peça importante na nova fase da franquia em outras ocasiões. No começo de dezembro, ele reclamou por não ter participado do sétimo episódio, e que possuia sentimentos ambivalentes sobre o filme, como aqueles de um pai divorciado indo ao casamento de um filho. “Eu sabia que não poderia me envolver. Tudo que eu faria seria atormentá-los. Eu me atormentaria. Provavelmente estragaria uma visão – J.J. Abrams tem uma visão, e é a visão dele”, disse.

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Durante a conversa com Charlie Rose, Lucas também afirmou que os donos (Disney) não estavam interessados em suas ideias. Por isso ele se afastou da produção. “Se eu chegasse lá, eu estaria indo apenas para causar problemas, porque eles não iriam fazer o que eu queria que eles fizessem. E então eu disse, ‘OK, eu vou seguir meu caminho, e eu vou deixá-los ir por seu caminho'”, comentou o cineasta.

Star Wars: O Despertar da Força chegou aos cinemas brasileiros no dia 17 de dezembro. Desde então, o longa bateu diversos recordes de bilheteria e ocupa atualmente o oitavo lugar entre os filmes mais rentáveis da história, com 1,293 bilhão de dólares arrecadados.

(Da redação com agência EFE)

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