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Frieza contra impulsividade numa das grandes rivalidades do tênis

O filme ‘Borg vs McEnroe’ explora as diferenças e semelhanças entre os dois atletas que fizeram história no esporte

Por Mariane Morisawa
9 nov 2017, 12h58

Os tenistas Bjorn Borg e John McEnroe não poderiam ser mais diferentes. O sueco tinha um jeito frio, indecifrável, enquanto o americano era conhecido por discutir com juízes e por ser explosivo. Entre o final dos anos 1970 e o início dos 1980, os dois protagonizaram uma das maiores rivalidades do esporte. É esse contraste que mostra Borg vs. McEnroe, de Janus Metz Pedersen, em cartaz a partir desta quinta-feira no Brasil.

“O Borg vem de um país em que não se diz que seu objetivo é vencer, mas sim jogar e ser como os outros. É completamente oposto da cultura individualista dos Estados Unidos, onde é normal buscar o sonho pessoal”, disse o diretor a VEJA em entrevista durante o Festival de Zurique. “Na quadra, não eram apenas duas personalidades diferentes, mas duas sociedades distintas.”

Mesmo sem ser fã de tênis, Pedersen se interessou pelas diferenças e também pelas muitas semelhanças entre os dois atletas, que vão sendo reveladas ao longo do filme. “Me interessava entender que elementos da personalidade levam à excelência.” Conhecido por seu documentário Armadillo, sobre soldados dinamarqueses na Guerra do Afeganistão, ele sentiu a responsabilidade de retratar duas pessoas reais, que ainda estão vivas, ainda por cima.

“Todos demos o máximo porque precisávamos não apenas não enganar o público como não chatear as pessoas que retratamos. Mas queríamos buscar algo além, a verdade psicológica, não o estereótipo. A verdade por baixo da superfície. E os atores precisavam ter liberdade para isso.”

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Os atores, no caso, são o sueco Sverrir Gudnason e o americano Shia LaBeouf, que treinaram um bocado para poder fazer as cenas das partidas lendárias entre os dois atletas. O filho de Borg, Leo, faz o pai quando adolescente.

Em relação a Borg, Pedersen não precisa se preocupar: ele gostou do filme. “Borg ficou muito emocionado quando viu, porque passou por momentos difíceis com a imprensa sueca depois de abandonar o tênis aos 26 anos de idade”, disse o diretor.

Já a posição de McEnroe, que hoje é um dos melhores amigos de Borg, foi um pouco mais ambígua. “Ele mesmo tem uma relação complicada com o personagem que criou e em que, em certa medida, permanece até hoje”, afirmou Pedersen. “Fizemos um filme com a nossa ideia desse personagem, mas é a nossa história, no fim das contas.”

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