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Filmes em 3D são colocados à prova nos EUA

Por Da Redação
7 Maio 2010, 17h51

A estreia americana de Homem de Ferro 2 marca o início da temporada de verão para Hollywood. A época é a mais importante em termos de bilheteria, pois é quando todos os olhares se voltam para a tecnologia 3D, que ainda precisa provar sua solidez ante o entusiasmo que provoca.

Homem de Ferro 2, que teve estreia internacional antecipada, é o primeiro da temporada de lançamentos. A indústria espera que ele supere o recorde do primeiro final de semana de exibição, hoje nas mãos do mais recente Batman – O Cavaleiro das Trevas (2008), com 158,4 milhões de dólares arrecadados.

Também neste ano, as sequências devem fazer a felicidade das bilheterias de maio a setembro, que no ano passado registraram nesse mesmo período receitas recordes de 4,17 bilhões de dólares, apesar de uma queda na venda de entradas de 4,2%. Entre outros, o público vai poder ver Shrek 4, último episódio das aventuras da turma do ogro mais querido do cinema; Toy Story 3, dos estúdios Pixar; Sex and the City 2, baseado na série de TV, e Predador, nova versão do filme de fantasia lançado em 1987.

Também está programada a volta de duas estrelas da indústria, Julia Roberts no filme Comer, Rezar e Amar, e Sylvester Stallone, no papel de um mercenário na América Latina, junto a outro nome dos filmes de ação, Dolph Lundgren, em Os Mercenários. Mas o filme mais intrigante do verão, e um dos mais esperados, é sem dúvida A Origem (Inception), de Christopher Nolan, diretor do último Batman, um thriller futurista que conta com a presença de Leonardo DiCaprio e Marion Cotillard.

Apesar de parecer suficientemente sólido para os estúdios arrecadarem milhões, a grande incógnita continua sendo a capacidade dos filmes 3D para manter o entusiasmo que suscitam há dois anos. Essa tecnologia permitiu aumentar o preço das entradas e paliar a queda vertiginosa da venda de DVD. Mas o burburinho positivo foi abalado pelo receio que expressou o muito respeitado Jeffrey Katzenberg, presidente da DreamWorks Animation (Shrek).

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O produtor criticou violentamente Fúria de Titãs, rodada em 2D, mas convertida posteriormente para 3D pela Warner. “Vimos o melhor do 3D com Avatar e assistimos agora o pior (Fúria de Titãs). Não se pode fazer nada mais medíocre em questão de 3D do que foi feito com esse filme”, afirmou Katzenberg à revista Variety. Apesar de destruído pela crítica, Fúria de Titãs arrecadou 429 milhões de dólares em todo mundo desde a sua estreia em abril.

Kevin Feige, produtor de Homem de Ferro 2, a princípio disse não ter nada contra a conversão para 3D, mas ressaltou que tudo é uma questão de tempo. “Poderíamos ter passado o filme para 3D corretamente desde que estreasse em 2011, mas esse ano era impossível. Não pensamos nisso nem um só segundo”. Neste verão, estão programados cinco filmes em 3D, em sua maioria de animação, como Shrek 4 e Toy Story 3.

Para Diane Weyermann, da Participant Media, a longo prazo o mercado demandará uma conversão de filmes clássicos ou de sucesso para 3D. “Estou certa de que muita gente gostaria de ver Guerra nas Estrelas em 3D, por exemplo”, afirmou a produtora.

(Com agência France-Presse)

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