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Filho do tenor Plácido Domingo foi perseguido pela cientologia

Plácido Domingo Jr. teve sua intimidade exposta na internet depois de ter deixado a seita, em 2011

Por Da Redação
10 jul 2012, 21h12

O cantor de ópera mexicano Plácido Domingo Júnior, filho do famoso tenor espanhol, foi perseguido por membros da cientologia após abandonar a seita, em 2011. Depois de 20 anos de dedicação, Domingo Júnior se desligou da Igreja por ter sido obrigado a cortar relações com a ex-mulher. Samantha, mãe de suas três filhas, havia deixado a cientologia. “Eles exigiram que eu falasse com minhas filhas somente através de um advogado, para que eu não tivesse contato com a mãe delas”, disse o cantor ao site americano The Village Voice na época do desligamento.

Membros da igreja reagiram e divulgaram na internet um vídeo em que Domingo afirma ter traído a mulher. As imagens foram gravadas durante uma atividade de audição, espécie de confissão praticada pelos cientologistas. Além disso, pessoas ligadas à seita foram orientadas a excluir o cantor de sua lista de amigos no Facebook.

Plácido Domingo Júnior lamenta a possibilidade de outros cientólogos famosos, como o ator Tom Cruise, passarem pela mesma situação caso desejem abandonar a seita. Cruise estava no auge da fama quando passou a frequentar a igreja, em 1986. Sua fragilidade emocional, um reflexo da infância ao lado de um pai alcoólatra, o tornou alvo fácil dos líderes, que prometeram curar sua dislexia, algo que o incomodava desde pequeno. Cruise era casado com a atriz Mimi Rodgers, filha de um dos membros mais poderosos da organização na época, Phil Spickler.

Cruise foi fisgado de vez pela cientologia em 1989, quando se preparava para estrelar Nascido em 4 de Julho, filme em que interpreta um soldado na guerra do Vietnã. Foi quando cientologistas designaram um veterano da mesma guerra para acompanhá-lo em atividades programadas pela seita. “Tudo foi feito de propósito para que ele fosse manipulado sem perceber. O nível de manipulação é extremo, é como o filme O Show de Truman“, disse Nancy Many, autora do livro My Billion Year Contract (Meu Contrato de um Bilhão de Anos, na tradução literal), em que conta sua experiência de 20 anos como agente da Igreja responsável por cooptar celebridades.

A partir disso, o ator se tornou amigo pessoal de David Miscavige, líder da seita, que é apontado por Nancy como o pivô da separação de Cruise e Nicole Kidman, em 2001. “Ele convenceu Cruise de que Nicole o afastou da Igreja.”

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