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Festival do Rio começa nesta 5ª e quer ganhar a cidade

Cerca de 380 filmes de mais de 60 países serão exibidos nos próximos 15 dias em locais como Pavuna, Madureira e outros onde não há salas tradicionais

Por Flávia Ribeiro, do Rio de Janeiro
26 set 2013, 11h26

Levar a aventura de um grande festival de cinema para todos os cantos da cidade é o principal desafio do Festival do Rio, que começa nesta quinta-feira. A cada ano, o evento tenta alcançar pontos da capital onde muitas vezes não há sequer salas de exibição tradicionais. Dessa vez, parte dos cerca de 380 filmes de mais de sessenta países poderão ser vistos em locais como Pedra de Guaratiba, Pavuna, Penha, Madureira, Padre Miguel, Santa Cruz, Irajá e Favela Vila Aliança. A ideia é avançar além do eixo Zona Sul-Barra da Tijuca-Centro, e se somar ao Ponto Cine, em Guadalupe, e ao CineCarioca Nova Brasília, no Complexo do Alemão.

“Há um grande esforço para que o festival abarque toda a cidade e atenda cada vez mais a públicos distintos”, comenta a diretora do evento, Ilda Santiago, acrescentando que a prioridade é oferecer ao público uma maior diversidade cinematográfica a cada ano. “Hoje, há o interesse de produtores do mundo todo em usar o Festival do Rio como plataforma de lançamento de seus filmes no Brasil. Isso garante uma grande oferta. E nós temos uma enorme preocupação em selecionar filmes de qualidade”.

Amazônia – Planeta Verde, uma coprodução entre França e Brasil dirigida por Thierry Ragobert e já exibida em Veneza, vai abrir o festival, nesta noite, no Cine Odeon, no Centro, contando a história de um macaquinho criado em cativeiro que precisa aprender a sobreviver na floresta. Para encerrar o evento, outro filme brasileiro: Serra Pelada, de Heitor Dhalia, sobre a violência no garimpo brasileiro nos anos 80, terá sessão de gala no Odeon na noite de 9 de outubro.

No decorrer de 15 dias, devem passar pelo festival cerca de 300.000 pessoas. Sem contar com os brasileiros, são esperados cerca de 200 convidados, que vão desde roteiristas, produtores e técnicos até diretores consagrados, como Juan José Campanella, de O Filho da Noiva (2001) e O Segredo dos Seus Olhos (2009), vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. Campanella traz sua primeira animação 3D, Um Time Show de Bola (Metegol). Há também atores, como Dakota Fanning, ex-estrela-mirim que cresceu, apareceu e, aos 19 anos, vem ao Rio lançar Night Moves, no qual interpreta uma ecoterrorista.

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Destaques – Os homenageados com mostras esse ano são os diretores Paul Schrader – que confirmou presença no evento -, Claire Simon, Ulrike Ottinger e Alain Guiraudie, além da atriz Goldie Hawn, também esperada no Rio. O Ano Brasil-Alemanha terá destaque em duas mostras: Escola de Berlim e Foco Alemanha.

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Entre as principais produções presentes nesta edição do Festival, há longas de diretores consagrados. Blue Jasmine, de Woody Allen, com Cate Blanchett e Alec Baldwin; Gravidade, de Alfonso Cuarón, com George Clooney e Sandra Bullock; e Terra Prometida, de Gus Van Sant, com Matt Damon, são alguns exemplos. Há ainda um número recorde de documentários: 147. Entre eles, O Espírito de 45, de Ken Loach, sobre o clima de união na Inglaterra pós Segunda Guerra Mundial, e Good Ol’ Freda, no qual a secretária dos Beatles conta sua história pela primeira vez, mais de 40 anos após o fim da banda.

Na mostra competitiva de longas nacionais, competem De Menor, de Caru Alves de Souza; Entre Nós, de Paulo Morelli; Estrada 47 – A montanha, de Vicente Ferraz; O Homem das Multidões, de Marcelo Gomes e Cao Guimarães; Jogo das Decapitações, de Sérgio Bianchi; O Lobo Atrás da Porta, de Fernando Coimbra; Os Amigos, de Lina Chamie; Periscópio, de Kiko Goifman; Quase Samba, de Ricardo Targino; Tatuagem, de Hilton Lacerda; e Minutos Atrás, de Caio Sóh.

Entre os documentários, os competidores são Cativas – Presas pelo Coração, de Joana Nin; Cidade de Deus – 10 Anos Depois, de Cavi Borges e Luciano Vidigal; Conversa com JH, de Ernesto Rodrigues; Damas do Samba, de Susanna Lira; A Farra do Circo, de Roberto Berliner e Pedro Bronz; Fla x Flu, de Renato Terra; A Gente, de Aly Muritiba; e Histórias de Arcanjo – Um Documentário sobre Tim Lopes, de Guilherme Azevedo.

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