Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Festival de Berlim avança na igualdade de gênero em direção

Presidente da mostra queria ter ao menos metade da lista de concorrentes composta por mulheres; chegou a 41%

Por Redação
17 jan 2019, 19h35

O Festival de Berlim anunciou nesta quinta-feira os toques finais de seu line up e indicou um avanço no tema igualdade de gênero. Sete dos dezessete filmes concorrentes ao Urso de Ouro 2019 são dirigidos por mulheres. Com isso, o festival chega a 41% de candidatas na categoria, muito raramente ocupada por mulheres. 

O número, porém, ainda é menor do que o presidente do festival gostaria. Dieter Kosslick tinha traçado uma meta de preencher ao menos a metade da lista com diretoras nesta que será sua última edição à frente do evento. Não conseguiu. Mas conseguiu reunir para a próxima edição diretoras como Lone Scherfig, Andrea Riseborough e Jay Baruchel. Veja a lista completa de indicações no site oficial do festival.

Mesmo sem atingir a marca, Berlim ainda está na frente dos outros festivais de cinema no quesito igualdade de gênero. Direção é uma categoria praticamente só ocupada por homens, desde a indicação. Realizado no começo do mês, o Globo de Ouro foi duramente criticado por prestigiar atrizes em detrimento a diretoras. Glenn Close foi a grande vencedora pela atuação em A Esposa, filme biográfico que trata justamente da falta de visibilidade da criação feminina. Nenhum filme dirigido por mulher ganhou em qualquer outra categoria.

No ano passado, mesmo com a atriz Cate Blanchett presidindo um júri composto por maioria feminina, o Festival de Cannes também não conseguiu aumentar o espaço para as diretoras. Apenas três filmes assinados por mulheres concorreram à Palma de Ouro, entre 21. Na edição anterior foram três entre dezenove. A primeira e única diretora a levar o principal prêmio do festival foi Jane Campion, por O Piano, em 1993.

No Oscar, as estatísticas não são melhores. No ano passado, Greta Gerwig foi indicada ao troféu de melhor direção por Lady Bird, tornando-se apenas a quinta indicação em seu gênero em 90 anos de existência do prêmio. A única direção realizada por uma mulher e reconhecida pela Academia de Hollywood foi a de Kathryn Bigelow, em 2010, por Guerra ao Terror.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.