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Fernanda Lima: ‘Corpo da mulher não é território público’

Envolvida em polêmica com Silvio Santos, apresentadora escreveu um longo texto sobre machismo nas redes sociais

Por Da redação
Atualizado em 25 ago 2017, 16h44 - Publicado em 25 ago 2017, 16h39

Fernanda Lima publicou um longo texto nesta sexta-feira em suas redes sociais. A apresentadora da Globo, envolvida há algumas semanas em uma polêmica com Silvio Santos, que a chamou de “magrela” em seu programa dominical, desabafou sobre machismo e direitos das mulheres. “Pessoalmente, ser chamada de magra, ou mesmo ser objetificada com frases do tipo ‘se ela não souber fazer amor e sexo, eu vou ensinar ela’, me parece um absurdo, mas não me oprime a ponto de me fazer sair do conforto do meu silêncio para pedir respeito”, escreveu, fazendo referência direta ao comentário de Silvio Santos. “Sei quem sou, gosto do meu corpo e escolho com quem faço amor e sexo.”

Fernanda continuou, afirmando que o mundo mudou. “Como uma comunicadora, venho aprendendo que o mundo mudou e que não cabe mais rir do oprimido, mas sim do opressor.” Em seguida, a apresentadora pediu: “Chega de assédio, de abuso, de violência contra nossos corpos, contra quem somos. O corpo da mulher não é território público onde se pode meter a mão, avaliar, invadir, usar, agredir.”

“Não vamos assistir caladas essas ‘brincadeiras’ se reproduzindo por aí a torto e a direito. Nem no SBT, nem na Globo, nem em casa, nem no trabalho e nem na mesa do bar. Nem meu pai, nem meu avô, nem meu marido, nem meu filho, nem você. Nem contra mim, nem contra nenhuma mulher ou representante de minoria política. Um beijo a todas e todos que topam encarar esse papo verdadeiramente profundo e transformador, sem mimimi”, terminou.

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Em seu programa de 2 de julho, Silvio Santos disse que achava Fernanda Lima “magrela”. E continuou: “Essa que é a Fernanda Lima? Que faz o programa Amor & Sexo? Com ela, não tem nem amor e nem sexo. Com essas pernas aí? Nada disso. Quem gosta de osso é cachorro”. Em entrevista ao Pânico na Band, a global afirmou: “Acho que o Silvio é o maior comunicador vivo brasileiro, mas, nesse quesito, eu perguntaria: ‘Silvio, por que não te calas?’”, repetindo a frase dita pelo rei Juan Carlos, da Espanha, ao então presidente da Venezuela, Hugo Chávez (1954-2013), em 2007. Silvio voltou a responder, provocando: “Não me calo mais”.

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