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Fernanda Lima comanda o improviso em ‘Superstar’

Decotes da apresentadora ajudam a segurar o reality musical da Globo, que, com aplicativo para votação em tempo real pelo celular, ainda comete gafes

Por Da Redação
24 abr 2014, 11h10

Quando Fernanda Lima está em cena, há muito para se ver, ainda que a onipresente musa da Globo e dos grandes eventos no Brasil não tenha muito a dizer. O muito de pernas e o pouco de roupas da apresentadora do ‘Superstar’ ajuda, mas nem sempre resolve um problema que a produção do programa tem nas mãos: o novo e bem intencionado reality show musical tem uma dose de improviso e de imprevisibilidade acima da média para os programas da emissora. Uma parte dessa instabilidade vem, é certo, da opção por uma votação em tempo real, via aplicativo, que é, afinal, a graça da competição.

Fernanda Lima tem comandado bem o festival de improvisação – da produção. Mas só ela não será o bastante para conduzir o Superstar de atração iniciante ao patamar que o The Voice Brasil e outras atrações do gênero atingiram na Globo. O espírito de reality show permeia toda a grade da emissora líder: há as danças e saltos do Faustão; os espetáculos de transformação promovidos por Luciano Huck; a vida real misturada com os temas dos programas matutinos para donas-de-casa e inserções até nas novelas – como na mistura de Big Brother com ‘Amor à Vida’, centrada na figura de Valdirene, personagem de Tatá Werneck.

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‘Superstar’ começou com um problema grave: o aplicativo para votações simplesmente ficou travado em um número desconhecido de dispositivos. A emissora creditou o problema ao grande volume de acessos, e não comentou os impactos da falha nas primeiras votações. A regra é a seguinte: para manter-se no programa, a banda precisa atingir 70% de votos “sim” pelos aplicativos. Cada “sim” de um dos três jurados conta como 7% para ajudar os competidores, que, dependendo do botão pressionado por Ivete Sangalo, Fábio Jr. e Dinho Outro Preto podem ver a redoma de telões de led ser erguida e festejar a aprovação.

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Mas eis que, na terceira noite do programa, Fernanda Lima surgiu com uma nova regra: o primeiro técnico a pressionar o botão tem a preferência para “pegar” a banda para seu time. A norma anunciada no meio do caminho ajuda a evitar constrangimentos. Se no The Voice os quatro técnicos fazem suas propostas divertidas e o candidato escolhe com quem quer ficar, no ‘Superstar’ a regra era… ninguém sabe. Os três jurados podem decidir entre eles quem acompanhará a banda. A liberdade deixa com cara de tacho os músicos no palco, enquanto Ivete, Fábio e Dinho tentam se entender diante das câmeras – mais um bom momento para as câmeras mostrarem Fernanda Lima.

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Num desses momentos de indecisão a banda carioca Fuzzcas, que se apresentou no segundo episódio de ‘Superstar’, havia acabado de ser aprovada com 77% dos fotos e a escolha do técnico se deu num método não muito artístico: par ou ímpar entre Fábio Jr. e Dinho. Fábio venceu. Na noite seguinte, sem a mesma sorte, Fábio errou os botões. O público – e ele – só descobriram quando Fernanda Lima quis saber: “Fábio, não gostou?”. E ele: “Gostei, votei ‘sim'”. Não, ele havia votado “não”, e a conta teve de ser refeita.

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Trapalhadas acontecem. E a Globo, no momento, corre os riscos normais de promover uma inovação. O telão gigante e móvel de ‘Superstar’ é a versão atualizada de outros programas em que o espectador era quem controlava os desdobramentos. Na primeira vez em que isso foi realizado, na década de 90, o público usava o telefone para escolher entre dois finais no ‘Você Decide’. Na brincadeira de agora, o usuário do aplicativo pode ver seu rosto exibido na tela da TV – uma ‘bossa’, ainda que por alguns segundos. E, se a internet não ajudar, sempre haverá Fernanda Lima.

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