Exposição de Ron Mueck dá recorde de público à Pinacoteca

Mais de 400 000 pessoas visitaram o museu no período de três meses, superando os 300 000 visitantes do Rio de Janeiro

Por Da Redação
23 fev 2015, 12h18

**1/29** Obra Drift em exposição na Pinacoteca *(Rodrigo Antonio/VEJA)*

**2/29** Obra Homem em um barco em exposição até o dia 22 de fevereiro de 2015 *(Rodrigo Antonio/VEJA)*

**3/29** Obra Mulher com galhos do artista australiano Ron Mueck *(Rodrigo Antonio/VEJA)*

**4/29** Detalhe da obra Jovem casal *(Rodrigo Antonio/VEJA)*

**5/29** Obra Mulher com as compras de Ron Mueck *(Rodrigo Antonio/VEJA)*

**7/29** Exposição do artista australiano Ron Mueck, na Pinacoteca *(Rodrigo Antonio/VEJA)*

**12/29** Detalhe da obra Mulher com as compras de Ron Mueck *(Rodrigo Antonio/VEJA)*

**14/29** Obra Máscara II de Ron Mueck em exposição na Pinacoteca, em São Paulo *(Rodrigo Antonio/VEJA)*

**18/29** Homem observa a obra Juventude *(Rodrigo Antonio/VEJA)*

**24/29** Obra Jovem casal exposta na Pinacoteca *(Rodrigo Antonio/VEJA)*

**27/29** Obra Casal debaixo do guarda-sol de Ron Mueck *(Rodrigo Antonio/VEJA)*

Sucesso de público e de selfies, a mostra do australiano Ron Mueck, que reproduz seres humanos em larga e pequena escala, terminou neste domingo com público de 402.119 pessoas, um recorde na história da Pinacoteca do Estado de São Paulo. Entre o início e o término da exposição, quem visitou a instituição chegou a enfrentar horas de fila sob o sol. De acordo com a Pinacoteca, 80% dos visitantes de Ron Mueck nunca tinha ido a um museu anteriormente.

Pinacoteca de São Paulo bate recorde de público em 2014

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O tour da mostra produzida pela Fundação Cartier para Arte Contemporânea se iniciou em abril de 2013, passando por Paris, Buenos Aires, Rio de Janeiro e São Paulo, atraindo mais de um milhão de visitantes, segundo a Fundação. O recorde ficou com a capital paulista, superando os 330 000 da Fundação Cartier em Paris, os 300 000 do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e os 180 000 visitantes da Fundação Proa de Buenos Aires.

Além do recorde do tour, a mostra de Ron Mueck superou o público de uma única exposição da Pinacoteca, quando 300 000 pessoas visitaram o museu em 2001 para ver As Portas do Inferno, conjunto de obras do francês Auguste Rodin que incluía a famosa escultura O Pensador.

Neste ano, as novas exposições chegarão em abril, com os artistas brasileiros Nelson Felix e José Resende, reforçando a proposta do museu de apresentar produções e trajetórias nacionais. Além deles, o pintor irlandês Sean Scully terá uma mostra individual, com o intuito de dar um novo panorama deste artista de obras abstratas que influenciou a pintura brasileira no final do século XX.