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Ex diz ter áudio que provaria descontrole de Luiza Brunet

Lírio Parisotto afirmou que tem mensagem da modelo em que ela admite que ‘precisava de auxílio médico por causa de seu descontrole emocional’

Por Da redação
Atualizado em 14 jul 2016, 20h56 - Publicado em 14 jul 2016, 18h56

Em depoimento, o empresário Lírio Parisotto afirmou ao Ministério Público de São Paulo nesta quinta-feira que foi agredido “muitas vezes” pela ex-namorada, a modelo Luiza Brunet. Ele disse ainda que mantém arquivadas mensagens por WhatsApp em que  reiteradamente se queixava a interlocutores que Luiza o agredia. Parisotto disse também que guarda uma mensagem da ex em que ela própria dizia que “precisava de auxílio médico por causa de seu descontrole emocional”.

Ele disse ao promotor de Justiça que vai indicar “diversas testemunhas” das agressões que alega ter sofrido ao longo do relacionamento, uma delas ocorrida em agosto de 2015 numa viagem de barco da Turquia para a Grécia. Ao denunciar ter sido agredida por Parisotto, Luiza relatou o episódio, mas ele, hoje, apresentou outra versão. Parisotto afirmou que ele foi agredido com um copo, que lhe provocou ferimento e teve que levar pontos no local atingido. O empresário disse que dezenas de pessoas podem testemunhar as agressões que sofreu, inclusive no episódio do barco, em que ela partiu para cima dele.

O empresário destacou o que considera uma contradição da modelo, quando ela relatou ao Ministério Público – ao formalizar queixa contra Parisotto – que após ser agredida em Nova York ficou um mês de repouso porque teve quatro costelas fraturadas. A defesa de Parisotto disse que tem provas de que no dia em que chegou ao Brasil, a modelo desembarcou do avião e foi para a TV Globo trabalhar. “Há fotos no Instagram dela em filmagens. Ela apareceu na novela da Globo, o que contradiz sua versão de que ficou em repouso, como consta do depoimento dela.”

O depoimento, que durou cerca de quarenta minutos, foi gravado em áudio e vídeo pelo Ministério Público. O empresário estava acompanhado de seu advogado, o criminalista Celso Vilardi. Na avaliação do advogado, “foi um depoimento tranquilo de Parisotto. “Meu cliente tem provas de que conversava muito com diversas pessoas sobre as agressões que sofreu. Ele está muito calmo, muito tranquilo. Falou a verdade, detalhou os episódios. Deixou claro ao promotor de Justiça que tudo o que ele fez em relação a Luiza Brunet foi conter as agressões dela.”

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“A Lei Maria da Penha é fundamental para as mulheres e para a sociedade brasileira”, disse o criminalista. “No entanto, num caso judicial não se pode admitir pré-julgamentos. É necessário analisar o conjunto da prova que, neste caso, demonstrará que Lírio Parisotto jamais agrediu Luiza Brunet. Ao contrário, ela o agrediu diversas vezes.”

Na queixa que fez contra o ex-namorado, a modelo relatou três episódios. Além do caso do barco e do apartamento de Nova York, onde teria sofrido o espancamento que resultou em quatro costelas fraturadas, houve a briga em que ela ficou com um dedo machucado. Sobre este caso, ele disse que não se recorda propriamente. “Ela me atacou dezenas de vezes e eu sempre a segurava pela mão.”

Lírio Parisotto foi questionado sobre o motivo de não ter registrado queixa contra Brunet pelas agressões que afirma ter sofrido. Ele relatou que várias vezes, por causa das agressões, terminou o namoro com a modelo, mas depois “acabava voltando”. “Foi o grande erro que eu cometi”, disse o empresário.

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Sobre o motivo das brigas, ele disse que “tudo começava por uma coisa banal, virava uma discussão e depois ela partia enfurecida para cima”.

Parisotto disse que está à disposição do Ministério Público e da Justiça, inclusive para ser submetido a uma acareação com a ex-namorada.

(Com Estadão Conteúdo)

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