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Estreia de reality drag traz participantes ‘nuas’ na passarela

No primeiro episódio da sétima temporada de Ru Paul's Drag Race, exibido pelo Multishow, competidoras tiveram que desfilar como vieram ao mundo

Por Luís Lima 4 ago 2015, 11h45

O episódio de estreia da sétima temporada de Ru Paul’s Drag Race, reality show que ficava restrito à Netflix e na noite desta segunda-feira chegou ao Multishow, apresentou, “como vieram ao mundo”, as 14 candidatas ao título de nova estrela drag americana. No primeiro programa, intitulado “Born Naked” (nascido nu, em tradução para o português), as aspirantes à coroa drag tiveram que encarar um desfile quase nuas. Além disso, também foram desafiadas a apresentar na passarela dois de seus melhores looks na chamada “Fashion Week Extravaganza”. A aposta foi grande, já que, em edições anteriores, a prova principal de estreia se limitava a um ensaio fotográfico, além do clássico desfile.

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“Vocês querem ser a próxima supermodelo do mundo? Então, vocês têm que aprender a andar como uma diva, meninas. Porque vocês nasceram nuas e o resto é drag”, disse, pela TV, uma animação que trazia a drag mais famosa dos EUA em formato de um bebê. Ao convocar para a primeira prova do programa, Ru Paul, em pessoa, revelou que o tema dos desfiles “com roupa” seria o de coleções de primavera e outono. Após o aviso, foi dada a largada para a “montação”.

Na passarela, o destaque foi Violet Chachki, de apenas 23 anos. Na coleção outono, ela apresentou um macacão reversível preto brilhante, que, em questão de segundos, se transformou em um tartã (estampa xadrez) vermelho, arrancando elogios instantâneos dos jurados. O truque chamou a atenção, inclusive, da ex-participante Alaska, que bocejava na plateia ao ver os modelos anteriores. Não à toa, Violet foi eleita a vencedora do desafio da semana, o que lhe garantiu imunidade na primeira eliminação, na noite desta segunda.

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No derradeiro desfile “sem roupas”, as participantes tiveram que transmitir a ilusão de estarem despidas, mesmo que vestidas. De muletas, a drag vintage Max roubou a cena ao entrar com uma espécie de maiô com estampa geométrica, preto e branco, que logo foi arrancado, dando lugar a uma lingerie cor de pele. Já a burlesca Violet voltou a surpreender o juri, já que levou a proposta de estar nua ao pé da letra. Ao lado de Ru Paul, na bancada de jurados, estavam os cativos Michelle Visage, Carson Kressley e Ross Mathews, além da comediante americana Kathyn Gritthin, convidada especial.

Uma das mais “gongadas” da estreia foi a veterana Tempest du Jour, de 46 anos, que basicamente fez escolhas erradas em todos os desfiles, abusando da cafonice e da falta de criatividade. Já a maquiagem da porto-riquenha Kandy Ho, que transmitia uma impressão de barba, foi alvo de duras críticas dos jurados. Com isso, ambas tiveram que passar pelo teste final, a tradicional dublagem, que garante a permanência de apenas uma na competição.

A canção escolhida para a performance foi Geronimo, interpretada por Ru Paul. Com direito a twerking e descidas rebolativas até o chão, Kandy ofuscou a performance monótona e preguiçosa de sua competidora, Tempest, primeira a receber um “sashay away”, expressão de Ru Paul que indica a eliminação.

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Após a saída de Tempest, 13 competidoras seguem na disputa. Além da coroa que simboliza o título de nova drag americana, a vencedora ganha um ano de suprimento de cosméticos e 100 mil dólares em dinheiro.

Dublagem – Uma das preocupações dos fãs brasileiros da atração era com a qualidade da dublagem. Para não decepcionar, foi escalado um time de elite, com nomes gabaritados do mercado, como Jorge Lucas, na voz de Ru Paul, Guilherme Briggs, como a drag Kasha Davis e Manolo Rey, como Jaidynn Diore Fierce. No currículo, Lucas fez quase todas as vozes em filmes de Ben Stiller e Ben Affleck; Briggs faz o Super-Homem animado desde 1997 e Rey é Will Smith na série Um Maluco no Pedaço.

A opção foi por uma versão brasileira que fosse didática e que, ao mesmo flertasse com expressões mais populares do universo LGBT. A proposta agradou parte dos fãs, mas deixou insatisfeitos os que esperavam gírias mais específicas ou vozes que não remetessem a atores consagrados.

Na versão em português, mesmo os clássicos bordões de Ru Paul foram traduzidos. “Lip sync for your life”, palavra de ordem antes da performance final, foi traduzido para “dublar por sua vida” e “good luck and don’t fuck it up”, conselho de Ru Paul antes das provas, foi convertido para “boa sorte e não estraguem tudo”. Para os insatisfeitos, o canal disponibiliza a versão com áudio original em inglês.

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