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Erick Jacquin relembra sequestro no Brasil: ‘Pensei em ir embora’

Jurado do 'MasterChef' contou que ficou dois dias em um cativeiro e que seu maior medo era apanhar dos sequestradores

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 3 jul 2018, 20h47 - Publicado em 3 jul 2018, 19h51

Erick Jacquin, jurado do reality show da Band MasterChef, revelou em entrevista ao canal no YouTube Pingue-Pongue com Bonfá que pensou em se mudar do Brasil após sofrer um sequestro, há cerca de 20 anos. “Falei que nunca mais ia falar disso, mas faz parte da minha história: eu fui sequestrado. Antes de ser da TV, em 1998. Passei dois dias e pouco dentro de um cativeiro, numa favela muito perigosa na época e que ainda é perigosa. Isso é uma lição de vida grande.”

Questionado se teve medo de morrer durante o sequestro, respondeu: “Na hora não. Nunca imaginei que ia morrer. Sabia que não ia morrer. Não sei por que, mas não pensei isso. Tinha mais medo de apanhar. Apanhar mesmo, pegarem uma barra de ferro, uma coisa dessas”.

Jacquin ainda contou que a derrota do Brasil na Copa do Mundo de 1998, diante da equipe da França, quase o complicou no cativeiro: “Um cara lá me chamou de alemão. Olho azul, cabelo claro, e o cara com uma 38 na mão: ‘Alemão, alemão, alemão’. Não sei por que eu abri a boca, idiota, né. No dia seguinte, eu falei: “Senhor, não sou alemão, sou francês’. Ele falou: ‘Você é o quê? Você é o filho da p*** que roubou a Copa do Mundo? Vou te dar um tiro!’. Aí falei: ‘Não gosto de futebol, não sei do que você tá falando, vamos falar de outra coisa…'”.

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O chef afirmou que, apesar do sequestro, descartou a ideia de voltar para a França. “Pensei em ir embora. Mas tenho muito amigo brasileiro, e falei: ‘Erick, esse não é o Brasil’. Eles tão certos. Não é o Brasil, mas faz parte do Brasil. A gente vive com isso sem prestar atenção. É normal. Virou normal. A gente normalizou isso aí (violência). Um cara fala: ‘Fui assaltado’. ‘Ah, foi assaltado?’. Tudo bem. Cinco minutos depois, você fala de futebol. É uma pena. Tem que mudar esse país”, disse. “Tenho 54 anos, faz 24 que estou aqui. Minha vida profissional é muito maior aqui do que na França.”

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