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Entrevista: ator de ‘How to Get Away with Murder’ promete revelações na nova temporada

Alfred Enoch, intérprete do estudante Wes, fala sobre as novidades do segundo ano do seriado, que estreia hoje, e sua relação com o Brasil

Por Meire Kusumoto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 7 jan 2016, 14h14

Os assassinatos, julgamentos e mistérios de How to Get Away with Murder voltam a dar as caras na televisão nesta quinta-feira, com a estreia da segunda temporada da série no Brasil, a partir das 21 horas no canal pago Sony. E vêm revelações por aí, como afirma ao site de VEJA o ator Alfred Enoch, intérprete do estudante Wes, que na história mantém uma relação intrigante com a protagonista do seriado, a advogada Annalise Keating (Viola Davis). “A gente vai descobrir muito mais coisas sobre isso. Estamos filmando sequências que têm a ver com a relação dos dois. A série vai tentar encontrar respostas”, diz, em perfeito português, o britânico filho de uma brasileira.

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O seriado, que tem como produtora executiva a veterana Shonda Rhimes (Grey’s Anatomy e Scandal), mostra o dia a dia pessoal e profissional de Annalise Keating, uma advogada de defesa especialista, por assim dizer, em livrar seus clientes de acusações de assassinato. Para isso, ela conta com a ajuda de uma equipe formada por cinco alunos do curso que ela ministra na Middleton University, na Filadélfia. Ao longo da primeira temporada, a rotina de Annalise e dos estudantes, entre eles o personagem de Enoch, foi quebrada com a investigação da morte de uma aluna de Psicologia da faculdade.

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A história por trás dessa morte foi revelada aos poucos, com uso de muitos flashbacks em uma narrativa complicada e cheia de detalhes. Enquanto tentavam montar esse quebra-cabeça, Annalise e os estudantes ainda tinham que lidar com outros casos, dos clientes da advogada. Para Enoch, a rapidez com que acontecimentos paralelos são mostrados na série é um de seus grandes trunfos. “A série entretém porque tudo nela acontece muito rápido. Na primeira vez que eu vi o roteiro, fiquei chocado, tentando entender a história. É tudo tão rápido que você realmente tem que prestar atenção. O roteiro é cheio de surpresas, e o público gosta disso”, afirma.

O ator, que ficou conhecido por seu papel de Dino Thomas na série Harry Potter, conta que está longe do Brasil há cinco anos. Mas, durante sua última passagem pelo país de sua mãe, uma médica carioca, ele conheceu um pouco mais da cultura pop brasileira ao assistir à novela Passione (2010) e garante que ficou viciado no folhetim de Silvio de Abreu. “Não sou muito de ver novela, mas comecei a ver e adorei, não queria perder nenhum capítulo”, diz.

Leia abaixo a entrevista com Alfred Enoch:

Como é trabalhar em uma série de Shonda Rhimes? É muito divertido, estou gostando bastante. Acho que isso é um reflexo direto da atuação da Shonda, porque sempre ouvi dizer que ela toma muito cuidado para montar as equipes das séries dela, com gente boa, que está interessada em trabalhar, se dedicar. Todos do elenco são muito talentosos e somos amigos. É importante ter um clima divertido porque o trabalho é intenso, às vezes trabalhamos catorze ou quinze horas por dia, então pode ser cansativo, estressante.

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Para você, qual a maior qualidade da série? A série entretém porque tudo nela acontece muito rápido. Na primeira vez que eu vi o roteiro, fiquei chocado, tentando entender a história. É tudo tão rápido que você realmente tem que prestar atenção. O roteiro é cheio de surpresas, e o público gosta disso. Os personagens também são interessantes, a série usa as situações não só para chocar, mas também para mostrar como cada um lida com aquilo, como eles pensam, quais são seus desejos.

A relação do seu personagem, Wes, com Annalise (Viola Davis) é muito misteriosa, os dois têm uma conexão que vai além da sala de aula e do trabalho. O que pode adiantar sobre isso? A gente vai descobrir muito mais coisas sobre isso (risos). Estamos filmando agora sequências que têm a ver com a relação dos dois. A série vai tentar encontrar respostas para esse caso. Dá para ver que tem algo ali de diferente entre eles. Esse é um tema que tem interessado muita gente, as pessoas sempre me perguntam sobre isso. Os roteiristas vão desenvolver essa história, mas eu não quero dizer nada do que vai acontecer, porque vai ser divertido para o público assistir.

Muitos fãs da série consideram seu personagem chato, principalmente porque ele defendeu a namorada, Rebecca (Katie Findlay), cegamente na primeira temporada. O que acha disso? Entende as razões dele ou também pensa que ele é irritante, às vezes? Eu preferiria que o pessoal não achasse que ele é chato (risos). Eu estou muito envolvido com a história, entendo as razões dele, porque preciso entendê-lo para interpretá-lo. Eu tenho muita admiração pelo personagem, ele passou por momentos muito difíceis na vida. Ele tem uma dignidade, defende o que considera importante, não abandona seus princípios. O namoro com a Rebecca o fez ficar focado em defendê-la, porque ele achou que era o certo a se fazer.

Sua mãe é brasileira, mas ela não mora mais aqui, certo? Pensa ou gostaria de trabalhar como ator no Brasil? Já assistiu a alguma coisa daqui? A última vez em que eu estive por aí eu assisti à novela Passione (2010), uma história que se passava na Itália e no Brasil. Os personagens eram italianos, mas falavam português (risos). Não sou muito de ver novela, mas comecei a ver e adorei, não queria perder nenhum capítulo, fiquei viciado. Eu adoraria trabalhar no Brasil, sobretudo porque eu queria voltar ao país, faz uns quatro ou cinco anos que eu não visito, nunca passei tanto tempo sem voltar. Minha mãe mora atualmente na Inglaterra, mas ela passou um tempo trabalhando em Salvador, então eu morei por um ano na Bahia, quando eu tinha 6 anos. Eu tenho família no Rio de Janeiro também, já que minha mãe é carioca.

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