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Em ‘O Conselheiro do Crime’, elenco salva história fraca

O filme de Ridley Scott que estreia nesta sexta-feira tem roteiro falho e às vezes não faz sentido, mas atores conseguem manter qualidade

Por Meire Kusumoto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 25 out 2013, 14h11

O Conselheiro do Crime, que estreia nesta sexta-feira, é um longa repleto de estrelas – e não apenas à frente das câmeras. O filme é dirigido por Ridley Scott, de Prometheus e Gladiador, com roteiro do aclamado escritor Cormac McCarthy, autor do romance Onde os Fracos Não Têm Vez, adaptado para o cinema em 2007 pelos irmãos Ethan e Joel Coen. Mas, ao contrário do que se poderia esperar de um filme comandado por essa dupla, são os atores que salvam a história.

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Diante do roteiro por vezes falho, a boa atuação do elenco liderado por Michael Fassbender, Brad Pitt, Cameron Diaz, Penélope Cruz e Javier Bardem, ainda que um tanto estereotipada, é destaque do longa, produzido em memória a Tony Scott, irmão do diretor que se suicidou em agosto de 2012, e a Matthew Baker, um assistente de direção que também faleceu no período em que o longa estava sendo filmado.

Fassbender é o Conselheiro que dá nome ao filme – e cujo verdadeiro nome nunca é revelado -, um advogado que se envolve com o tráfico de drogas aliado ao caricato Reiner (Bardem), sempre munido de óculos de lentes coloridas e camisas com estampas extravagantes. Apesar do título que ostenta, o Conselheiro mais pede do que oferece ajuda, principalmente de Westray (Pitt), um intermediário no negócio, que, junto com Reiner, fala incansavelmente dos riscos da negociação.

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Em cantos opostos estão as duas atrizes principais da história, Malkina (Cameron Diaz) e Laura (Penélope Cruz), que interpretam as companheiras de Reiner e do Conselheiro, respectivamente. Cameron convence como uma mulher pouco discreta, com roupas e acessórios vistosos, mas que é muito mais misteriosa do que parece, enquanto Penélope se impregna de candura para dar vida à doce moça que mal se dá conta das atividades ilícitas do namorado.

Apesar dos alertas virem de todos os lados, o advogado segue com o negócio e se complica quando a carga é roubada e ele é apontado como culpado. O mote clichê do crime que dá errado parece óbvio desde o começo do filme, mas o enredo ganha pontos com as cenas extremas, com direito a cabeças cortadas e corpos despejados em um lixão. São imagens que prendem a audiência e, mesmo que não garantam um Oscar a qualquer dos envolvidos na produção, podem render umas boas duas horas de distração ao público.

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