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Em novo disco, Vitor Kley se descola da imagem de artista de um hit só

Dono do sucesso 'O Sol', uma das músicas mais tocadas em 2019, ele lança agora o álbum 'A Bolha' com composições em parceria com Jão e Vitão

Por Felipe Branco Cruz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 22 jun 2020, 13h24 - Publicado em 22 jun 2020, 13h13

“Que solzão”, diz, animado, Vitor Kley, ao atender o telefonema da reportagem de VEJA. De tanto cantar seu maior sucesso, o hit O Sol, e a estrofe “Ô sol, vê se enriquece a minha melanina/ Só você me faz sorrir”, Kley se acostumou a observar o astro no céu e simplesmente aproveitar seu brilho diário. Hábito que o encaixa como poucos entre os que levam a sério a hashtag gratidão. Com a fama orbitando ao redor da canção-chiclete, o cantor gaúcho good vibes de 25 anos agora tenta se descolar da imagem de artista de um hit só com o segundo disco da carreira profissional, A Bolha, disponível nas plataformas de streaming.

Para isso, Kley aposta em duas parcerias com jovens artistas em ascensão como ele. Na dançante e romântica faixa Jacarandá, ele se alia ao cantor paulistano de hip hop Vitão — o clipe da música já passa de 2 milhões de visualização no YouTube. A outra música com potencial para embalar os fãs de O Sol é a leve Dúvida, com o melancólico Jão. “São dois artistas com uma filosofia de vida muito bonita. Duas pessoas com quem eu me conecto”, diz Kley. O título do álbum, no entanto, não tem nada a ver com a bolha da quarentena — nem a bolha a ser furada do hit que ofusca suas demais canções. O nome foi pensado alguns anos antes, quando Kley fazia um isolamento social voluntário no quarto de casa para compor, o que atraía alfinetadas da mãe ao dizer que o filho não saía de sua “bolha”.

O nome pode não ter sido motivado pela quarentena, mas o disco foi finalizado ao longo desse complicado período pelo qual o mundo passa. Kley se mudou para a casa do badalado produtor Rick Bonadio, onde a gravação aconteceu. Foi também do produtor paulistano a ideia de colocar o gaúcho “peladão” com o corpo pintado com tintas coloridas na capa.

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Capa do disco ‘A Bolha’ de Vitor Kley – (Rodolfo Magalhaes/Divulgação)

O selo Bonadio — nome frequente na produção do pop rock nacional — no novo disco de Kley é patente. As músicas contam com arranjos de guitarra e uma pegada de pop e reggae característica dos álbuns que levam a assinatura do produtor. “Foi alinhamento total de planetas com o Rick”, garante o músico, que diz ter sido o trabalho ao qual mais se dedicou até hoje.

O clima de praia, surfe e sol, constantes na vida de Vitor Kley, como não poderia deixar de ser, transparecem no álbum. Parte dessa influência vem também do cantor de reggae gaúcho Armandinho, um dos ídolos do jovem. “É um cara que eu quero muito fazer um feat“, comenta. “O conheci surfando na Praia Brava, em Itajaí. Eu tinha uns 15 anos. Ele é o cara que eu mais conheço musicalmente”, afirma.

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Além de Armandinho, Kley também se diz fã de Oasis, AC/DC e Supertramp, este último influenciado pelo pai. “Mas eu gosto de misturar tudo. Também ouço Eric Clapton, John Mayer e Harry Styles”, contabiliza. Em seu novo álbum, Kley ainda não demonstra todas essas influências, porém está no caminho para, quem sabe, no futuro, sair de sua própria bolha.

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