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Elizabeth Jhin declara eterno amor ao horário das seis

Autora de 'Amor Eterno Amor' sonha em escrever minisséries mas afirma sua preferência pelo horário das 18h, dedicado a tramas leves e divertidas

Por Leo Pinheiro
13 mar 2012, 12h43

“Eu gosto de escrever sobre tramas que mostram uma espiritualidade alegre, positiva e luminosa. Esse é um tema que me atrai e que faz parte da minha vida”, diz a autora

No ar desde o dia 5, a nova novela da seis da Globo, Amor Eterno Amor, registrou em seu primeiro capítulo média de 23 pontos de audiência, segundo dados consolidados do Ibope na Grande São Paulo. O número é idêntico ao da estréia de sua antecessora, ‘A Vida da Gente’, fez a alta direção da emissora carioca comemorar e apostar no sucesso das tramas do horário. Sua autora, no entanto, sonha mais alto.

Em sua terceira novela como autora principal, Elizabeth Jhin – que também já assinou, como colaboradora, produções como Tropicaliente, de Walther Negrão e História de Amor, de Manoel Carlos – revela que tem vontade de escrever minisséries. “Por enquanto estou focada em escrever ‘Amor Eterno Amor’, mas tenho, sim, desejo de escrever uma minissérie”. A dramaturga, no entanto, praticamente descarta a possibilidade de criar uma novela das nove. “Já colaborei também com novelas das sete, e em sinopses para as 21 horas. Mas o horário das seis é o que mais nos dá oportunidade de falar sobre tramas leves, divertidas e passar uma mensagem de esperança e superação”, justifica Elizabeth.

Sobre a obra atual, ela considera ser a mais “organizada e evoluída”. Apesar de a novela trazer no título um tema explorado à exaustão, Elizabeth aposta que Amor Eterno Amor agradará ao público pela maneira diferente que é contada. “É um folhetim. É uma novela que fala sobre a jornada de Carlos (Gabriel Braga Nunes) em busca por respostas sobre o mistério que envolve o seu passado e a busca por seu amor de infância. É também por amor que Verbena Borges (Ana Lúcia Torre) procura pistas há quase 30 anos que possam levá-la a encontrar seu filho, Rodrigo, que desapareceu. O tema é sempre o amor. Masa forma que ele é apresentado é que faz a diferença”, diz.

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A temática espírita, presente em ‘Eterna Magia’ e ‘Escrito nas Estrelas’, também volta em ‘Amor Eterno Amor’. Desta vezm por questão de gosto pessoal, explica Elizabeth, renegando que esteja aproveitando um filão que possa garantir boa audiência. “Eu gosto de escrever sobre tramas que mostram uma espiritualidade alegre, positiva e luminosa. Esse é um tema que me atrai e que faz parte da minha vida”, diz a autora, mesmo sem ser adepta de uma religião específica. “Fui criada em colégio de freiras, dentro da religião católica, mas atualmente não tenho uma religião específica. Posso dizer que sou espiritualista, sem me ligar a nenhuma ortodoxia”.

Para se precaver de possíveis equívocos, Elizabeth faz “laboratório” com amigos kardecistas e lê obras de Allan Kardec, Chico Xavier e outras referência no assunto. A tarefa é apenas mais uma na árdua rotina de produzir 35 páginas de texto durante cerca de dois terços do tempo em que será acordada. Mesmo com uma excelente equipe de colaboradoras, ela escreve 12 horas por dia de segunda a sábado, quando costuma dar atenção à família – especialmente ao neto. “O único dia que tiro de folga é o domingo. Além disso, diariamente dedico uma hora por dia para fazer exercícios com um personal”, conta.

O puxado ritimo de trabalho é o preço que Elizabeth paga por ter entrado para o seleto time de autoras da Globo. “É uma evolução natural, as mulheres estão tendo mais oportunidades em todas as áreas”, analisa. “Acredito que a novela deva divertir o público e ao mesmo tempo levá-lo a refletir sobre a vida, em seus diversos aspectos. E isso não faz diferença se é escrita por homem ou mulher”.

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