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‘É batalha perdida para Caetano e Chico’, diz biógrafo de Roberto Carlos no ‘Saia Justa’

Depois de Paula Lavigne, que se disse vítima de bulliyng por sua atuação no Procure Saber, programa recebe o historiador Paulo Cesar de Araújo

Por Da Redação
23 out 2013, 12h49

Em mais um programa dedicado ao tema das biografias não autorizadas, o semanal Saia Justa, comandado por Astrid Fontenelle no canal pago GNT, recebe o biógrafo Paulo Cesar de Araújo, autor de Roberto Carlos em Detalhes, livro vetado pelo cantor capixaba em 2007. Na última semana, participou da atração Paula Lavigne, empresária e presidente do grupo Procure Saber, que reúne artistas como Caetano Veloso, Roberto Carlos, Chico Buarque e Gilberto Gil, todos contrários à publicação de livros sem o aval dos personagens retratados ou herdeiros.

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No programa, Paulo César de Araújo, autor da biografia não-autorizada Roberto Carlos em Detalhes, diz que os medalhões da MPB travam uma batalha perdida. “Lamento, mas é uma batalha perdida para Caetano, para Gil, para Chico, para Roberto. Lamento porque são meus ídolos”, diz o biógrafo, que teve sua obra retirada de circulação e respondeu a processo movido por Roberto Carlos.

Na última semana, Araújo foi alvo de Chico Buarque quando o compositor afirmou, em artigo escrito para o jornal O Globo, que o historiador havia mentido sobre uma entrevista concedida em 1992. Segundo Buarque, a entrevista não teria existido, o que foi prontamente desmentido por Araújo, com fotos e vídeo do encontro. O historiador também vai comentar esse desentendimento no Saia Justa. “Eu acho que bati o recorde, porque ter contra si o ‘rei’ da música brasileira, Roberto Carlos, e depois, de forma inesperada, o príncipe da MPB, Chico Buarque… Só os fortes sobrevivem. Isso me deixa forte, lutando.”

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Araújo ainda defende a transgressão como traço do gênero biográfico. “O gênero é por sua própria natureza perturbador, invasor, transgressor. A biografia que não fale da vida pessoal não existe. A biografia, o nome já diz, é a história de uma vida.” Ele defende que o debate priorize a eficácia da Justiça no combate aos crimes de calúnia e difamação, e não a censura prévia de artistas a livros a seu respeito.

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