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Donna Summer, a rainha indiscutível da música disco dos anos 70

Por Da Redação
17 Maio 2012, 15h41

Miami (EUA), 17 mai (EFE).- A cantora Donna Summer, falecida nesta quinta-feira aos 63 anos por causa de um câncer, foi a rainha da música disco que invadiu as salas de baile de todo o mundo nos anos 70.

Como muitas das grandes vozes da música americana da época, Summer, cujo verdadeiro nome era LaDonna Adria Gaines, começou sua carreira como cantora de música gospel na igreja que frenquentava com sua família. As atuações no coro da igreja de seu bairro em Boston (Estados Unidos) quando mal tinha dez anos a encorajaram a tentar ganhar a vida com sua voz, com a qual tentava imitar míticas cantoras e grupos femininos.

Antes de sua música ser reconhecida internacionalmente, a cantora viveu durante vários anos na Alemanha, onde chegou a participar da versão europeia do conhecido musical ‘Hair’. Na Europa, publicou seu primeiro trabalho fonográfico sozinha, ‘Lady of the Night’ (1974), com o tema ‘The Hostage’, que fez sucesso na Bélgica e Holanda, embora não tenha sido divulgado em seu país natal.

No entanto, a música sensual ‘Love to Love you Baby’ se tornou um ano depois o impulso que Donna Summer necessitava para incendiar as noites em discotecas de todo o mundo durante quase uma década e se transformar assim na rainha por excelência da música disco.

Esta canção, que alcançou o segundo posto na lista Billboard Hot 100, foi produto da parceria de Donna com os produtores Peter Bellotte e Giorgio Moroder, fusão de talentos fundamental para a cantora conseguir um som que a transformou na pioneira do ‘tecnodisco’.

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Este sucesso aconteceu apesar da oposição de diversas estações de rádio europeias e americanas devido a sua voz sussurrante e aos gemidos nesta música. A repercussão de ‘Love to Love you Baby’ motivou a gravação nos Estados Unidos de seu segundo disco, ‘Trilogy of Love’, ao que seguiram ‘Once Upon a Time’ e ‘I Remember Yesterday’.

A fama de Donna na década de 70 a levou a protagonizar junto ao ator Jeff Goldblum o filme ‘Até que Enfim é Sexta’ (1978), no qual interpretava uma jovem que queria ser uma estrela da música disco. Na trilha sonora deste filme, estava seu primeiro grande sucesso, mas também deu destaque à ‘Last Dance’, canção com a qual conseguiu um Grammy e o Oscar de Melhor Canção em 1979.

Outro disco que alcançou os primeiros postos das listas mundiais foi ‘Live and More’, no qual estavam os sucessos ‘Hot Stuff’, ‘Bad Girls’ e ‘No More Tears (Enough is Enough)’, em parceria com Barbra Streisand.

Este disco, com o qual Donna começava a deixar para trás a música disco para incorporar ritmos de soul, rithm & blues e rock, se transformou em um sucesso de vendas, com cerca de quatro milhões de cópias vendidas no mundo todo. O tema ‘Hot Stuff’, com o qual ganhou outro Grammy, voltou a se popularizar mais de uma década depois ao ser incluído na trilha sonora do popular filme inglês ‘Ou Tudo ou Nada’.

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Em 1981, seu álbum duplo ‘On the Rádio’ foi lançado com seus grandes sucessos até o momento, e posteriormente publicou ‘The Wanderer’, primeiro trabalho sem música disco e com a colaboração do produtor Quincy Jones, Michael Jackson e Stevie Wonder, entre outros.

Este trabalho fonográfico foi consequência da evolução musical da cantora, que queria se afastar das pistas de baile, e provocou a ruptura com sua casa fonográfica até o momento, Casablanca. No teve que voltar a gravar outro disco com eles para cumprir o contrato, ‘She Works Hard for the Money’, merecedor de outro prêmio Grammy.

Mas os sucessos foram acompanhados de problemas pessoais, como a dependência de remédios, que lhe custou anos para sair, além de uma polêmica por suas críticas aos homossexuais, ao afirmar que a Aids era um castigo divino por seus comportamentos sexuais.

Ganhadora de diversos Discos de Ouro, entre eles o de 1984 por seu álbum ‘Cats without Claws’, além de outros cinco discos de platina, Summer via que sua carreira já não tinha o brilho de antes. No entanto, ‘This Time I Know It’s For Real’ chegou alto em diversas listas de sucessos em vários países europeus. A partir de então foram momentos para parcerias, atuações em concertos e discos com fins solidários e recopilações de seus temas mais populares.

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No entanto, em 2008, Donna publicou seu primeiro disco com temas originais após 17 anos de silêncio, ‘Crayons’, com o qual retornou ao ritmo que a imortalizou, a música disco. EFE

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