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Dívidas pesam contra o médico na investigação da morte do astro

Por Da Redação
31 jul 2009, 09h22

O histórico do cardiologista Conrad Murray pesa contra ele na investigação da morte de Michael Jackson. A suspeita de que ele tenha algum envolvimento na causa da morte é reforçada pelo fato de que o médico pessoal do cantor está atolado em dívidas – no total, mais de 1,6 milhões de dólares (pouco mais de 3,1 milhões de reais), conforme informações divulgadas nesta sexta-feira pela agência de notícias Associated Press. Os novos indícios sinalizam que trabalhar com o rei do pop poderia ter sido uma salvação financeira para o médico.

Murray tem dívidas de equipamentos que comprou para seu consultório e com um financiamento feito em 1980 para pagar a faculdade. Ele deixou de pagar a pensão dos filhos e o cartão de crédito e deve a uma distribuidora de bebidas da qual já foi sócio. A hipoteca de sua casa não é paga desde dezembro e ele poderá perder o imóvel em novembro. Quando o cardiologista foi contratado para cuidar da saúde de Michael durante sua volta aos palcos, ficou acordado que Murray receberia 150.000 dólares por mês (cerca de 282.000 reais).

Apesar disso, nem o cantor e nem a AEG Live, que estava promovendo os shows do rei do pop em Londres, pagaram ao médico o valor referente aos dois meses que ele trabalhou com o astro. Segundo especialistas, a má situação financeira de Murray pode ser um ponto importante na investigação da causa da morte de Jackson, em 25 de junho. “Isso fornece provas potenciais para um crime baseado em motivos financeiros, incluindo a prescrição, sem necessidade, de um medicamento”, disse a promotora federal de casos de fraude na saúde e professora de direito da University of Southern Califórnia, Rebecca Lonergan.

Os exames toxicológicos realizados no corpo do cantor ainda não foram concluídos, mas há fortes evidências de que Conrad Murray tenha dado a Michael uma dose do anestésico propofol, o que teria sido fatal. Esse é um forte medicamento e é comumente usado em cirurgias, apenas anestesistas são autorizados a aplicá-lo e, uma vez aplicado no paciente, ele deve estar sob constante monitoramento, o que não ocorreu no caso do cantor. Murray, que não se pronuncia publicamente desde a morte de Michael Jackson, não comentou as novas suspeitas.

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