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‘Divergente’ estreia com a difícil missão de superar “Jogos Vorazes’

A adaptação da obra de Veronica Roth dirigida por Neil Burger estreia no Brasil nesta quinta-feira

Por Da Redação
17 abr 2014, 10h01

Divergente chegou aos cinemas americanos com um peso e tanto nas costas: ser o novo Jogos Vorazes. Não é uma tarefa fácil, já que os dois primeiros filmes baseados na trilogia de livros de Suzanne Collins arrecadaram juntos mais de 1,5 bilhão de dólares no mundo inteiro (cerca de 3,1 bilhões de reais). Várias outras produções baseadas em romances para jovens adultos tentaram e falharam.

Dezesseis Luas não passou dos 60 milhões de dólares (132,5 milhões de reais), A Hospedeira chegou aos 63,3 milhões de dólares (139,1 milhões de reais), Os Instrumentos Mortais – Cidade dos Ossos foi a 90,5 milhões de dólares (199,9 milhões de reais), e Ender’s Game – O Jogo do Exterminador saiu-se um pouco melhor, com 125 milhões de dólares (276,1 milhões de reais) na bilheteria global.

A adaptação da obra de Veronica Roth dirigida por Neil Burger, que estreia no Brasil nesta quinta-feira, passou no teste: arrecadou, em quatro semanas nos Estados Unidos, 125 milhões de dólares. Não chega perto de Jogos Vorazes, mas é o suficiente para garantir as sequências, Insurgente e Convergente, sendo que o último volume que terá duas partes.

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Enredo – A trama de Divergente apresenta semelhanças com a de Jogos Vorazes. Beatrice, ou Tris (Shailene Woodley), também vive numa sociedade pós-apocalíptica dividida não em distritos, mas em facções: Abnegação, Amizade, Audácia, Erudição e Franqueza. Aos 16 anos, como todos os jovens, a garota, criada em Abnegação, faz um teste de aptidão para ver em qual facção se encaixa melhor, mas, independentemente dos resultados, os jovens podem escolher à qual desejam pertencer. O diagnóstico de Beatrice é perturbador: ela é divergente, com características de três facções diferentes, e isso é considerado perigoso numa sociedade que controla todos os passos de seus integrantes. Beatrice renega suas origens e acaba indo para Audácia, responsável pela segurança dessa Chicago futurista. Lá, enfrenta um treinamento duro liderado por Quatro (Theo James).

O diretor Neil Burger confessa que acha as comparações com Jogos Vorazes bastante irritantes. “Claro que este filme provavelmente existe por causa do sucesso de Jogos Vorazes, assim como Jogos Vorazes existe por causa de Crepúsculo, que existe por causa de Harry Potter“, afirma. Mas ele defende seu produto. “Esta história é muito mais complexa do que a de Jogos Vorazes. Beatrice começa a questionar seu lugar na sociedade e termina refletindo sobre a sociedade como um todo, de maneira realista.”

Divergente coloca mais ênfase no romance que surge entre Beatrice e Quatro. “Eu queria criar um relacionamento realista, mostrar suas dificuldades, por isso não usei um triângulo amoroso”, afirmou a escritora Veronica Roth. A escolha de Shailene Woodley, de 22 anos, indicada para o Globo de Ouro de atriz coadjuvante por Os Descendentes (2011), para interpretar a protagonista foi rápida.

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“Ela tem a combinação de vulnerabilidade e rebeldia, um atrevimento e uma dor interna”, afirma Burger. Mas a seleção acabou causando um problema para a produção, que só achou seu par depois de muitos testes. O inglês Theo James, de 29 anos, que participou de um episódio de Downton Abbey, conquistou o diretor com sua pinta de “homem de verdade”. “Shailene é uma atriz muito forte. Precisávamos de alguém que a intimidasse”, afirma Burger.

Heroínas – Shailene, que também está em outra aguardada adaptação de um romance para adolescentes, A Culpa é das Estrelas, lançamento previsto para junho, festeja o surgimento de jovens heroínas no cinema. “É legal porque ela não é forte e poderosa desde o princípio, o espectador acompanha a sua transformação”, diz a atriz. Para Theo James, Tris é diferente. “Muitas vezes, as personagens femininas tomam atitudes masculinas para serem fortes. Aqui, não. Sua força não afeta nem sua feminilidade nem a masculinidade de seu par amoroso.”

As sequências já estão programadas. Insurgente começa a ser produzido em maio, em Atlanta, sob o comando de Robert Schwenke – Neil Burger saiu da franquia por achar o tempo de preparação muito escasso. A estreia está programada para março do próximo ano, enquanto as duas partes de Convergente devem chegar aos cinemas em 2016 e 2017, respectivamente.

(Com Estadão Conteúdo)

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