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Diretor de novelas da Globo, Roberto Talma decide se aventurar no cinema

Diretor prepara adaptação de 'Gota d'Água' para a tela grande e assume direção artística do projeto Cinema Popular, que compreende seis longas

Por Cecília Ritto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 10 nov 2010, 08h01

“A minha experiência em TV pode ser usada no cinema. São veículos diferentes, mas é a lente que faz ficar parecido.” Esse é o pensamento do conhecido diretor global Roberto Talma, que vai se aventurar nas telonas com a adaptação da peça Gota d’Água. Os direitos do musical de Chico Buarque e Paulo Pontes já foram comprados e Lázaro Ramos, Osmar Prado e Mariana Ximenes, convocados para o elenco. Em sua estreia no cinema, Talma reconhece a ousadia do projeto. “Se a pessoa não for pretensiosa, não sai de casa”, justifica.

O diretor afirma que não há a ambição de alcançar a façanha dos 10 milhões de espectadores estimados para Tropa de Elite 2. No entanto, acostumado a abocanhar boa audiência na TV – como nas novelas Saramandaia, Anos Dourados, Bebê a Bordo, Top Model e Perigosas Peruas -, tentará fazer um filme de fácil entendimento, para atingir o máximo de pessoas. “A classe C domina o Brasil hoje”, acredita. E aposta na história da peça, uma adaptação de Medeia, de Eurípedes, para seduzir o público: “As tragédias estão próximas de todos nós”

O filme faz parte do projeto Cinema Popular, lançado nesta terça-feira pela Coqueirão Pictures, cujos sócios são Raphael Vieira e Diogo Dahl, filhos, respectivamente, de Talma – diretor artístico do projeto – e do cineasta Nelson Pereira dos Santos. A ideia é lançar seis filmes em três anos e meio para reduzir os custos. Até 2014, chegarão aos cinemas os longas Dores de Amores, Bamo Nessa, Gota d’Água, Amor olímpico, How to Be a Carioca e A Casa dos Budas Ditosos.

Para Raphael, essa sequência cinematográfica vai movimentar o mercado. “A cada seis meses lançaremos um filme. Quando você tem ritmo, tem qualidade e velocidade de produção. Temos um planejamento e trabalharemos com a mesma equipe.” A estratégia é produzir longas que abordem temas diferentes para atrair um público diverso. “Estamos fazendo filmes de todo tipo. Faremos as pessoas chorar, rir, se emocionar – e ir ao cinema. As pessoas querem ir ao cinema”, afirma Raphael.

Um dos precursores do Cinema Novo, o cineasta Nelson Pereira foi ao evento para prestigiar o filho. No embalo da discussão sobre cinema brasileiro, adiantou seus dois novos filmes sobre Tom Jobim. O primeiro, chamado A Luz do Tom – com depoimentos da irmã, da primeira mulher e da viúva de Tom – já está pronto. O outro, A Música Segundo Tom, está em fase de montagem. O filme ainda não tem distribuidora.

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