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Delegado sobre morte de Chorão: “Não acredito em homicídio”

Cantor foi encontrado morto na manhã desta quarta em seu apartamento em São Paulo; local tinha aspecto de abandono

Por Letícia Cislinschi
6 mar 2013, 12h02

O delegado Itagiba Vieira, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil de São Paulo, que investiga a morte do cantor Chorão, da banda Charlie Brown Jr., afirmou na manhã desta quarta-feira que não crê que o cantor tenha sido vítima de homicídio ou que tenha tirado a própria vida.

“Só o laudo vai confirmar a real causa da morte. Mas não acredito em homicídio ou suicídio”, afirmou Vieira. Chorão foi encontrado morto por seu motorista e por um segurança na madrugada desta quarta-feira, por volta de 5 horas, em seu apartamento, no oitavo andar de um prédio no bairro de Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo. De acordo com relatos de parentes, o cantor andava deprimido.

Chorão morava em Santos, mas mantinha esse apartamento em São Paulo para se hospedar durante apresentações na capital. Ele havia ido ao apartamento na segunda-feira e não havia deixado o local nenhuma vez desde então, permanecendo trancado, segundo relato de funcionários do prédio à polícia. O motorista de Chorão chegou a ir até ao local na segunda e na terça-feira, mas o cantor se recusou a abrir a porta. Nesta madrugada, o motorista voltou com um segurança do músico, que tinha uma chave do apartamento. Ao entrarem, os dois encontraram o músico caído no chão da cozinha.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a ser acionado pelo motorista e pelo segurança, mas os socorristas constataram a morte do cantor assim que chegaram ao local.

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Segundo o delegado Vieira, o apartamento tinha um aspecto de abandono. No local, foram encontradas várias latas de cerveja vazias. “O apartamento vinha passado por um processo de deterioração. Ele não cuidava, usava esporadicamente. Do jeito que ele saia, ele deixava”, disse Vieira. Ainda de acordo com o delegado, havia sangue no chão e em paredes do apartamento. A mão do cantor apresentava lesões. “Provavelmente ele socou alguma parede e acabou se machucando”, disse Vieira. Imagens divulgadas por canais de televisão mostraram o interior do apartamento. Na cozinha é possível ver lixo acumulado e um pó branco espalhado sobre um balcão.

O corpo foi retirado antes das 9 horas e levado para o Instituto Médico Legal, onde passará por um exame toxicológico. No final desta manhã, o zelador do prédio estava sendo ouvido pela polícia.

Segundo a família do cantor, o corpo de Chorão vai ser velado em Santos na tarde desta quarta-feira, em uma cerimônia pública na Arena Santos.

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