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De Tonico & Tinoco a Michel Teló

Por Carol Nogueira e Raissa Pascoal
5 Maio 2012, 16h32

Com a morte do cantor Tinoco nesta sexta-feira, um tipo de sertanejo hoje chamado “de raiz” foi empurrado para a extinção. Afinal, Tinoco, de 91 anos, era o último remanescente da primeira leva de músicos caipiras que tomaram o rádio nas décadas de 1930 e 40 com canções inspiradas nas modas de viola. Daquela leva para a leva de hoje, capitaneada por Michel Teló e Gusttavo Lima, o gênero sofreu muitas modificações. Músicas como Ai, Se Eu Te Pego e Balada (Tchê – tchê – rere) pouco têm a ver com as belas e melancólicas Chico Mineiro e Tristeza do Jeca, que tornaram famosa a dupla Tonico e Tinoco.

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Gênero genuinamente brasileiro, o sertanejo já passou por muitas mudanças ao longo de seus mais de cem anos de existência no país. Da sua origem nas modas de viola caipira aos breganejos atuais, o estilo sofreu influências de culturas estrangeiras — dada a grande miscigenação brasileira — que moldaram artistas e gerações inteiras ao longo dos anos.

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No início do século XX, os artistas (frequentemente, duplas) do gênero se consolidaram cantando temas inerentes à vida na roça, em canções que tinham apenas a viola como instrumento. Já nas décadas de 1950 e 60, os músicos aperfeiçaram o estilo incluindo elementos de ritmos como a russa polca e o argentino tango, e instrumentos como o acordeão e trompete, para cantar amores e desilusões. Essa característica acabou inaugurando o que ficou conhecido como sertanejo “dor de cotovelo”, que popularizou artistas como Chitãozinho & Xororó.

Já o estilo que ganhou terreno nos últimos anos, com a ascensão de Luan Santana e outros, é o chamado “sertanejo universitário” ou breganejo. Ele também empresta elementos de outros ritmos, como o axé e o forró e até a música eletrônica (no caso de Teló), para agradar aos jovens baladeiros.

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