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Dado Dolabella agora se diz vítima de Luana Piovani

Ator pedirá revogação da medida que o obriga a manter distância de 250 metros da ex-noiva, a quem agrediu em 2008. Alegação é o 'direito de ir e vir'

Por Leo Pinheiro
3 mar 2011, 18h21

“Eles moram no mesmo bairro e podem se encontrar na padaria ou na farmácia. Meu cliente não pode largar o carrinho cheio de compras no supermercado se Luana Piovani entrar”, diz Michel Assef Filho, advogado de Dado

Uma das características do ‘bom’ vilão é detectar qualquer chance de se passar por vítima. Desde a segunda-feira, quando teve de se retirar de um bar na zona Sul do Rio por exigência da atriz Luana Piovani, sua ex-noiva, Dado Dolabella resolveu encarnar o pobre rapaz, privado de sua liberdade devido aos caprichos de Luana, com quem protagonizou alguns dos grandes barracos do mundo das celebridades cariocas. O advogado do ator, Michel Assef Filho, entrará na Justiça para pedir a revogação da medida protetiva que obriga Dado a se manter a uma distância mínima de 250 metros de Luana.

Dado procurou o advogado depois que foi retirado de uma pizzaria em frente ao restaurante em que Luana estava, no Leblon, na zona sul do Rio de Janeiro, no último domingo, quando comemorava com amigos a conquista da Taça Guanabara pelo Flamengo. Assef diz que a medida da atriz foi desproporcional, e que ela está interferindo na rotina de Dado e tirando dele o direito de ir e vir, garantido constitucionalmente a todos os brasileiros. “Isso é loucura! Até parece que o Dado vai procurá-la para bater nela”, diz o advogado. “Eles moram no mesmo bairro e podem se encontrar na padaria ou na farmácia. Meu cliente não pode largar o carrinho cheio de compras no supermercado se Luana Piovani entrar”, completa.

Assef alega que a medida protetiva é usada em casos extremos, quando uma pessoa oferece risco à integridade física da outra, “o que absolutamente não é o caso”. O advogado diz que cada um seguiu a sua vida, e que seu cliente “quer virar essa página da vida dele, e ela não deixa”. No dia 22 de outubro de 2008, após a primeira apresentação da peça ‘Pássaro da Noite’, protagonizada por Luana, ela e Dado saíram para comemorar a estréia na boate 00, na Gávea, e tiveram uma discussão no local. Na briga, Dado agarrou o braço de Luana e acabou empurrando a camareira da atriz, Esmeralda de Souza, que tentou defendê-la. Na queda Dona Esmê caiu em cima do braço, que teve que ser imobilizado na mesma noite.

Luana Piovani de marinheira no baile da Orquestra Imperial, no Rio de Janeiro
Luana Piovani de marinheira no baile da Orquestra Imperial, no Rio de Janeiro (VEJA)
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No dia seguinte Luana deu queixa contra o ex na Delegacia da Mulher, e se apresentou como testemunha no processo que a camareira também moveu contra Dado. A juíza Ane Cristine Scheele Santos determinou que Dado não poderia chegar a menos de 250 metros de distância da atriz.

Por via das dúvidas, Dado – que está sendo processado, também por agressão, por sua ex-mulher, Viviane Sarahyba, vai viajar no Carnaval para fora do Rio. O ex-casal foi convidado para camarotes na Marquês de Sapucaí, onde há dois anos Dado tentou fazer gracinha com a condenação e se deu mal: ao saber que Luana estava no camarote da mesma cervejaria que o convidara para assistir ao desfile, posou para os fotógrafos com uma fita métrica na mão. Acabou preso por um dia, por desrespeito à decisão judicial.

Procurado pelo site de VEJA, o advogado da atriz, Marcelo Salomão, preferiu não se pronunciar sobre o assunto. A magistrada Ane Cristine Scheele Santos, do 1º Juizado de Violência Doméstica Familiar, que concedeu a medida protetiva à Luana, também foi cuidadosa ao comentar o caso.

“Não estou sabendo da intenção do doutor Michel Assef de pedir a revogação da minha decisão. Não sei se ele fará isto por aqui ou por outro juizado. Não posso falar de algo que desconheço. Aliás, estou impedida de comentar o assunto porque uma das partes requereu sigilo legal do processo. Não posso falar nem qual foi dos dois lados que fez essa solicitação”, explicou a juíza.

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