Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Como se faz uma estrela sertaneja

O gênero musical mais popular do Brasil consagra artistas como Luan Santana e Jorge & Mateus, mas o caminho para criar cada um sucesso é longo e caro

Por Sérgio Martins e Luiz Maximiano (foto)
Atualizado em 10 dez 2018, 09h30 - Publicado em 31 dez 2016, 14h13

No dia 26 de agosto, Gurizinho aproveitou o feriado em Campo Grande (era aniversário da cidade) para fazer uma viagem sentimental. Passava das 4 da tarde quando ele encheu uma van com amigos, parentes e seguranças — que se revezavam no jogo de caça a pokémons e no preparo de tereré, mate gelado típico da região — para fazer o trajeto de 46 quilômetros até Jaraguari, cidade que testemunhou seus primeiros passos na carreira artística. Logo na chegada, Gurizinho parou, nostálgico, em frente à casa da avó materna, já morta: foi naquela calçada que ele, com o violão, tocou suas primeiras modas sertanejas, amealhando uns trocados de quem passava pela rua. Gurizinho depois foi à praça principal, onde cumprimentou um tio. Em seguida, rumou para a sede da Associação dos Bancários da cidade, palco da gravação de seu primeiro disco (caseiro). Ali, foi reconhecido por uma pequena fã, que pediu para tirar uma foto ao lado do ídolo. “Ele é mais bonito pessoalmente”, disse ela ao pai, depois de ter seu pedido atendido. Quando entrou num dos bares da cidade, Gurizinho teve uma surpresa: lá trombou com Klebinho, que estava tocando sucessos sertanejos em sua viola. Também cantor e compositor, Klebinho teve três composições gravadas no primeiro disco de Gurizinho, cujo lançamento ficou restrito a Mato Grosso do Sul. Foi um momento de emoção autêntica: Klebinho chorou ao rever o amigo que se tornou astro pop. Sua trajetória foi bem diferente: ele ainda tenta encontrar seu lugar na grande peneira que se tornou o showbiz sertanejo. Gurizinho juntou-se ao velho amigo, atraindo uma multidão que se acotovelou para ver, fotografar e filmar o breve show da dupla naquele ambiente decorado com peças de mortadela e garrafas de cerveja.

Hoje, ninguém chama Gurizinho pelo apelido de infância. Ele faz sucesso com o nome de batismo, Luan Santana. Segundo dados da Som Livre, a gravadora responsável por seus lançamentos, o cantor vendeu mais de 3 milhões de discos e DVDs em oito anos de carreira, somando os mercados físico e digital. Um número que deverá aumentar consideravelmente com seu novo álbum, 1977, nas lojas desde novembro.

https://www.youtube.com/watch?v=d50rMfGbC5M

Para ler a reportagem na íntegra, compre a edição desta semana de VEJA no iOS, Android ou nas bancas. E aproveite: todas as edições de VEJA Digital por 1 mês grátis no Go Read.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.