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Com ‘nova Renée Zellweger’, Bridget Jones ainda sabe fazer rir

Terceiro filme da famosa solteirona recupera o bom humor britânico do primeiro longa e supera mudança física da protagonista

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 29 set 2016, 10h42

Aos 42 anos, Bridget Jones se encontra em um insistente déjà vu. Sozinha, sentada de pijama em seu sofá, ela apaga uma vela do bolo que “celebra” seu aniversário. Ao fundo, implacável e deprimida, Celine Dion canta All By Myself. A cena que abre O Bebê de Bridget Jones, terceiro filme da série, mexe com a memória afetiva de qualquer pessoa que um dia se deliciou com o divertido O Diário de Bridget Jones (2001). “Como eu vim parar aqui novamente?”, questiona a personagem. Como? Pergunta em seguida o espectador.

A tristeza dura pouco. Bridget manda Celine às favas, muda de estação de rádio, e sai cantarolando pela casa o rap Jump Around, do grupo House of Pain. Amadurecer é uma benção.

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Bridget is back. Ela continua a mesma, mas com outra mentalidade, e sim, ainda solteira. Seus amigos estão casados e com dois (ou mais) filhos. O estepe Daniel Cleaver (Hugh Grant) desapareceu. Seu grande amor Mark Darcy (Colin Firth) casou… com outra mulher. Para sua sorte, como ela pontua, Bridget está feliz no cargo de produtora de um telejornal e se diverte com os amigos do trabalho, solteiros na casa dos 30 anos — os novos 20.

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É na companhia de uma das colegas, durante um festival de música regado a álcool, que Bridget conhece Jack (Patrick Dempsey), com quem ela passa uma noite de diversão sem compromisso. Alguns dias depois, ela reencontra Darcy, que confessa estar se separando da esposa. Outro déjà vu acontece. Semanas mais tarde, Bridget descobre que está grávida, só não sabe de quem.

A boa e velha Bridget se revela sem pudores — assim como seu afiado humor britânico. Ela continua atrapalhada, verborrágica e protagoniza uma sequência de situações com a vergonha alheia como tema. Apesar do longo tempo distante do público e do lamentável segundo filme, Bridget Jones: No Limite da Razão (2004), a personagem ainda sabe fazer rir.

O que preocupava os fãs da franquia, a mudança no rosto de Renée Zellweger, não importa. A atriz que arrebatou o cinema de comédias românticas e dramas, entre Jerry Maguire (1996) e A Minha Canção de Amor (2010), tirou seis longos anos de férias, se afastou das câmeras, e retornou irreconhecível. Ela nega que tenha se submetido a cirurgias plásticas. A dúvida permanece. O que se dissipou depois de O Bebê de Bridget Jones foi a desconfiança de que Reneé recuperaria a boa forma para atuar em uma comédia, ainda mais em uma personagem tão icônica. A dúvida chegou a fim. A nova Bridget Jones não é assim tão nova — mas continua adorável e hilária.

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