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Clichê, jargão, palavra zumbi… 10 armadilhas da escrita que a ciência ajuda a evitar

Com a profusão de novas plataformas de publicação, como blogs e perfis em redes sociais, as pessoas estão escrevendo mais – e muitas querem escrever melhor. Conheça dez cuidados que tornam a escrita mais clara e elegante

Por Meire Kusumoto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 30 nov 2014, 08h10

Uma rápida consulta às livrarias brasileiras revela uma farta oferta de dicionários, gramáticas e manuais para quem quer escrever corretamente – até a Presidência da República tem o seu, com instruções sobre a colocação da vírgula, o emprego do hífen e a diagramação dos ofícios. Mas para quem quer ir além da retidão gramatical, a bibliografia é bem mais escassa. Eis aí uma boa razão para prestar atenção às recomendações de estilo reunidas pelo canadense Steven Pinker, professor do departamento de psicologia de Harvard, no livro The Sense of Style: The Thinking Person’s Guide to Writing in the 21st Century (O sentido do estilo: o guia do ser pensante para escrever no século XXI, em tradução livre), que a Companhia das Letras, que publicou quatro obras do pesquisador, estuda lançar no Brasil.

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“Como os guias clássicos, este foi criado para pessoas que já sabem escrever e querem escrever melhor”, afirma o psicólogo na obra. Mas à diferença dos manuais tradicionais, Pinker confronta convenções de estilo e princípios da comunicação escrita com as descobertas da linguística, neurociência e psicologia. Eis outra boa razão de seu “guia para escrever no século XXI”. Seus achados, acredita o cientista, podem “facilitar a compreensão, reduzir mal-entendidos e proporcionar uma base sólida para o desenvolvimento do estilo e da graça”. Entre os leitores que podem se interessar pelo livro, estão estudantes que querem melhorar a qualidade de seus trabalhos escolares, aspirantes a críticos, jornalistas que querem começar um blog ou coluna de resenhas e profissionais que procuram uma solução para textos técnicos ou acadêmicos demais, diz Pinker.

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A profusão de novas plataformas de publicação, como os blogs e perfis em redes sociais, torna o domínio da escrita ainda mais relevante. Márcia Vescovi Fortunato, coordenadora do curso de pós-graduação em formação de escritores do Instituto Vera Cruz, explica que o ato de escrever passou a estar mais presente no dia a dia do brasileiro a partir da década de 1990, com a disseminação da internet e a ampliação do acesso a ferramentas de processamento de textos. “Essa revolução midiática produziu seus efeitos. As pessoas estão escrevendo mais”. É o que pode explicar a procura crescente por cursos e obras de referência sobre técnicas de escrita.

De acordo com Lilian Cristine Hübner, coordenadora do departamento de estudos linguísticos da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), a boa escrita também pode ser tanto uma aspiração como uma necessidade. “Há pessoas que ingressam em cursos de aprimoramento de habilidades relacionadas ao uso da língua, incluindo questões gramaticais, de leitura e de escrita, a fim de suprir as deficiências do ensino recebido. Esse público geralmente tem interesse em melhor se qualificar para o mercado de trabalho ou ainda buscam simplesmente a satisfação pessoal advinda do fato de ler e escrever melhor”, afirma.

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