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Claudio Botelho antecipa planos de musical sobre Roberto Carlos

Mal terminam as comemorações dos 50 anos de carreira de Roberto Carlos, lá vêm os eventos dos seus 70 anos de vida.

Por André Gomes
24 jun 2010, 22h27

“Prometo tentar colocar de alguma forma no projeto Jesus Cristo. Essa canção, mesmo para mim, que sou agnóstico, é sensacional”.

As comemorações de 50 anos de carreira de Roberto Carlos parecem não ter fim. Desde abril de 2009, quando o compositor iniciou a turnê em seu pequeno Cachoeiro do Itapemirim, foram 52 shows – no ano passado, a média bateu quase uma apresentação por semana, de norte a sul, leste a oeste do Brasil. Este ano, Roberto já embarcou em seu tradicional cruzeiro marítimo lotado de fãs, viajou aos Estados Unidos, ao México, ao Canadá. Inaugurou uma exposição sobre si mesmo no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, e tem shows agendados na Costa Rica, em El Salvador, na Guatemala e na Colômbia.

Ainda não acabou. No ano que vem, o pai da Jovem Guarda completa 70 anos. E começa tudo de novo. Além de ser tema do samba-enredo da Beija Flor de Nilópolis, Roberto inspirou o projeto de uma superprodução teatral da dupla Claudio Botelho e Charles Möeller, responsáveis por grandes sucessos como A Noviça Rebelde e Beatles num Céu de Diamantes. A ideia deles não é encenar uma biografia, mas construir um espetáculo a partir de suas canções. Nesta entrevista, Botelho antecipa alguns planos.

Qual será o formato do espetáculo sobre Roberto Carlos?

“Há diversas opções. Desde uma revista musical, nos moldes de Beatles, em que as canções são ligadas por um tênue fio condutor, até uma trama, sem ligação com a biografia de Roberto, na qual as músicas ajudam a contar a história. Uma referência é Mamma Mia (com músicas do grupo Abba). Realmente ainda não decidimos. Estamos curtindo todas as possibilidades.

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Como diretor, que canção acha que não pode faltar no musical?

De Tanto Amor, em parceria com Erasmo Carlos. Uma gravação clássica de Claudette Soares fez com que eu me apaixonasse por essa música há anos. Minha preferência pessoal não é o principal critério, mas como sou o diretor e este é um clássico, acho bastante provável que esteja no repertório.

Quantas músicas devem entrar?

Depende do formato. Um musical como Beatles num Céu de Diamantes comporta 50 canções. Um musical com diálogo e trama pode ter entre 25 e 30.

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Qual será a proporção de músicas mais e menos conhecidas?

Não há como fugir dos clássicos. Eles são uma alegria para o público, que espera ouvi-los. Mas acho que o grande barato de uma produção como a nossa será misturar músicas bastante famosas com outras, menos difundidas, que o público descobrirá no decorrer do espetáculo.

A fase da Jovem Guarda terá tanto peso quanto as canções românticas?

A Jovem Guarda é ótima, pois tem muito humor a ser explorado. Certas canções do Roberto são divertidas, têm muita graça mesmo. Isso é fundamental em teatro. O romantismo, marca registrada dele, certamente estará em cena. Penso que o que dificilmente estará em cena são as canções de natureza religiosa. Mas há algumas geniais, de puro rock’n’roll, como Jesus Cristo, que prometo tentar colocar de alguma forma no projeto. Essa canção, mesmo para mim, que sou agnóstico, é sensacional.

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Mais: VEJA.com quis saber de alguns fãs famosos quais são as canções que não podem ficar fora do musical.

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