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Cinebiografia de Luiz Gonzaga estreia em 25 de outubro

Gravações sobre a relação entre o rei do baião e seu filho, Gonzaguinha, terminaram no início do mês. Diretor Breno Silveira corre com a edição para lançá-lo ainda neste ano, em que se comemora o centenário de Gonzaga

Por Raissa Pascoal
26 Maio 2012, 18h02

Depois de cinco meses rodando em Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro, o diretor Breno Silveira encerrou as gravações do longa Gonzaga – De Pai Para Filho neste mês e já emendou o trabalho com a edição das imagens. A corrida contra o tempo tem um motivo: o centenário de Luiz Gonzaga, o rei do Baião, em dezembro deste ano. “Em razão do centenário, eu quero lançar o filme ainda em 2012. Já estamos editando e ele deve estrear em 25 de outubro”, diz Silveira, em entrevista ao site de VEJA.

O filme se propõe a contar a história de Luiz Gonzaga pela visão de seu filho, o também músico Gonzaguinha, autor de O Que É, O Que É?. “Chegou às minhas mãos uma caixa de fitas de entrevistas do Gonzaguinha com o pai, durante a turnê Vida de Viajante, de 1981, que eles fizeram juntos. Vi que existia uma história muito forte de pai e filho. Eles brigaram a vida inteira, mas, nas fitas, você entende porque fizeram as pazes”, diz Silveira. A trama une a relação conturbada entre os dois com a narração da carreira do autor de Asa Branca, chamado pelo diretor de “primeiro artista pop do Brasil” e colocado ao lado de Lampião e Padre Cícero, figuras marcantes do nordeste do país.

A cinebiografia abordando ídolos da música, no entanto, não é a sua primeira. O diretor estreou em 2005 com o filme Dois Filhos de Francisco, baseado na história do cantor sertanejo Zezé Di Camargo. “Eu aprendi muito com Dois Filhos. A lição que ele me deixou é que se você tiver um drama com o qual as pessoas se identifiquem e se emocionem, não tem nada mais poderoso”, diz.

A comparação com sucesso da biografia de Zezé, vencedora de diversas categorias do Grande Prêmio de Cinema Brasileiro em 2006 e recorde de bilheteria em 2005, pode ser uma prova para o diretor, que considera que o cinema brasileiro passa por um momento difícil. “Vimos filmes bons como Xingu e Heleno não irem bem neste ano. Mas o que será, será. Espero que eu atenda a ansiedade do povo nordestino em ver alguma coisa sobre o Gonzagão”, diz.

Atores cantores – O destaque da produção são os atores escolhidos para interpretar Luiz Gonzaga e Gonzaguinha nos períodos mais importantes de suas carreiras. Depois de anunciar nas rádios do nordeste, a produção recebeu 5.000 inscrições de candidatos para viver o sanfoneiro. A seleção observou critérios como semelhança, habilidade com o acordeon e com a voz. “Acabamos escolhendo o Chambinho do Acordeon, nome artístico do músico Nivaldo Expedito de Carvalho, não porque ele era o melhor ator, mas porque ele reunia todas essas qualidades”, diz. Chambinho interpreta Gonzaga dos 30 aos 50 anos.

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O músico, que nunca havia atuado, gravou sua primeira cena no cinema no Marco Zero, no centro histórico de Recife, em um show realizado pela prefeitura em homenagem a Gonzaga. Além dele, os atores Land Vieira e Adelio Lima interpretam o sanfoneiro dos 17 aos 23 anos e do 50 aos 70, respectivamente.

Para o papel de Gonzaguinha, foi escolhido o ator Júlio Andrade, que já havia interpretado Raul Seixas no especial Por Toda Minha Vida, da Globo. “O Júlio me surpreendeu, porque ele toca muito violão e canta muito parecido com o Gonzaguinha. Muita gente acha que é o Gonzaguinha cantando”, diz Silveira.

Ainda no elenco, estão Nanda Costa, no papel de Odaleia, mãe de Gonzaguinha, e Zezé Motta, que faz uma participação especial.

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