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Cientistas descobrem pintura escondida em obra de Picasso

A descoberta deve-se ao uso de uma tecnologia avançada de raio-x fluorescente

Por EFE 17 fev 2018, 18h03
O quadro de Pablo Picasso “La Misereuse Accroupie” esconde uma pintura de uma paisagem que teria sido obra do artista hispânico-uruguaio Joaquín Torres-García. Foi descoberta graças ao uso de uma tecnologia avançada de raio-x fluorescente - 17/02/2018
“La Misereuse Accroupie” (Art Gallery of Ontario/Courtesy/Divulgação)

O quadro de Pablo Picasso La Misereuse Accroupie (“A Pobreza Agachada”, em tradução livre do francês) esconde uma pintura de uma paisagem que teria sido obra do artista hispânico-uruguaio Joaquín Torres-García, segundo um estudo apresentado neste sábado pela Universidade de Northwestern e pelo Instituto de Arte de Chicago, ambos nos Estados Unidos.

A obra, escondida em um quadro pertencente ao Período Azul do artista espanhol, foi descoberta graças ao uso de uma tecnologia avançada de raio-x fluorescente que permite, “de forma não invasiva”, realizar uma imagem aprofundada de cada camada do tecido da tela de pintura, informaram os autores do estudo no encontro anual da Associação Americana para o Progresso Científico, em Austin (Texas).

O professor da Universidade de Northwestern (Illinois) Marc Walton explicou que “a relação de amizade entre ambos os artistas e a similaridade no uso das técnicas” permite pensar que o quadro original pertence a Torres-García.

Após as primeiras descobertas em 1992, os especialistas advertiram que existiam cores que não coincidiam com a pintura de Picasso, assim como certos traços na mão da figura retratada no quadro, o que fez os cientistas pensarem que se tratava de uma tela de pintura reutilizada.

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“Esta nova tecnologia nos permitiu entrar na mente do artista e compreender como era seu processo criativo”, detalhou o professor universitário.

Walton explicou que Picasso usou a paisagem “como fonte de inspiração” para desenhar a forma feminina, tomando como referência as colinas no fundo que se transformariam no contorno das costas da personagem.

Atualmente, “La Misereuse Accroupie” (1902) está exposta na Galeria de Arte de Ontário, no Canadá.

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