Do Amazonas ao Rio Grande do Sul, as emissoras locais têm suas próprias estrelas e batem-se em brigas renhidas por ibope. A programação regional que resulta daí é tão diversa quanto o país.
Faz sete anos que Joslei Cardinot não dá as caras em nenhum shopping center. O apresentador do policialesco Bronca Pesada, fenômeno de audiência no Recife, foge do assédio dos fãs. “As pessoas querem me agarrar, me beijar. Acho esse negócio esquisito”, diz Cardinot – um tipo tão musculoso quanto carrancudo. Em Porto Alegre, os apresentadores da revista jovem Patrola também são reconhecidos nas ruas – mas apreciam isso. “Todo mundo nos pede autógrafos”, diz um integrante do trio, Luciano Lopes, o Potter.
A celebridade local alcançada por essas personalidades – ilustres desconhecidos em outras partes do Brasil – demonstra o poder regional da televisão. O país inteiro acompanha os passos dos artistas de novela e as últimas de Silvio Santos? Pois as emissoras locais também têm seu sistema de estrelas e engalfinham-se em disputas por ibope.
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