Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Caso Richthofen será tema de dois filmes com estreias simultâneas

Além do longa 'A Menina que Matou os Pais', será produzido 'O Menino que Matou Meus Pais', com o ponto de vista de Daniel Cravinhos. 

Por Eduardo F. Filho Atualizado em 18 set 2019, 14h21 - Publicado em 18 set 2019, 12h11

O assassinato de Manfred e Marísia von Richthofen, planejado pela filha Suzane von Richthofen e executado pelos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos em 2002, não será encenado em apenas um filme, mas em dois, com versões diferentes para a história. 

A Menina que Matou os Pais, terá a atriz Carla Diaz no papel de Suzane e vai narrar os acontecimentos desde o primeiro encontro entre o casal de assassinos, em 1999, até a condenação do trio em 2006, na versão da própria Suzane. O outro longa, previsto para estrear simultaneamente, se chamará O Menino que Matou Meus Pais e terá a perspectiva de Daniel Cravinhos, interpretado pelo ator Leonardo Bittencourt. 

 

A Atriz Carla Diaz no papel de Suzane e o ator Leonardo Bittencourt interpretando Daniel Cravinhos
A Atriz Carla Diaz no papel de Suzane e o ator Leonardo Bittencourt interpretando Daniel Cravinhos (Divulgação/Divulgação)

“Temos discutido o que é verdade. O que ela fala e o que ele fala. É verdade? Se eles estão falando coisas diferentes, qual é a verdade?”, Indaga o diretor Maurício Eça, que comanda os dois filmes. “São coisas que a gente descobriu na leitura do processo, versões, às vezes do mesmo fato, mas diferentes.” 

O roteiro, escrito pela criminóloga Ilana Casoy, que esteve presente durante a simulação do crime e na condenação dos jovens, e pelo autor de livros policiais Raphael Montes, é baseado nos autos do processo que condenou Suzane, Daniel e Cristian Cravinhos a quase 40 anos de prisão. 

O orçamento dos filmes ficou em R$ 8 milhões, valor considerado alto para produções nacionais. Autorizados a receber cerca de R$ 2 milhões do Fundo Setorial do Audiovisual, os produtores resolveram abrir mão de verba pública e financiaram os longas com o próprio dinheiro.

Continua após a publicidade

“É um caso único no cinema mundial essa produção exatamente da mesma história porém com olhares diferentes. É uma oportunidade para o público analisar e chegar à sua própria conclusão sobre os fatos”, afirma o produtor Gabriel Gurman. 

Os dois longas serão lançados simultaneamente nos cinemas em sessões alternadas e duplas. A previsão é para o primeiro semestre de 2020.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.