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Carlos Villagrán veste-se de Kiko pela última vez neste sábado

Em show no Rio de Janeiro, ator mexicano faz a despedida mundial de seu personagem no seriado Chaves

Por Pollyane Lima e Silva, do Rio de Janeiro
7 Maio 2013, 17h45

Aos 69 anos, Kiko não chamará mais a sua mãe a cada nova enrascada. Não correrá mais o risco de ficar louco se não “calarem a boca”. E estará longe de qualquer gentalha que possa incomodá-lo. Neste sábado, ele veste pela última vez a roupa preta de marinheiro, o chapéu colorido. E será a última oportunidade de ver as “bochechas de mamão macho” infladas. Será a despedida do ator Carlos Villagrán do personagem que o fez conhecido em várias partes do mundo e uma espécie de ídolo da televisão ‘trash’ no Brasil. “Não sei o que vai acontecer, se vou chorar, mas tenho que fazer isso. Depois deste sábado, nunca mais usarei a roupa do Kiko”, disse, para logo depois imitar o som inconfundível do choro chato do filho da Dona Florinda.

Impossível não ir com a cara dele. Na coletiva de imprensa realizada na tarde desta terça-feira, em um hotel na Barra da Tijuca, no Rio, fãs se misturavam aos jornalistas que buscavam detalhes sobre a aposentadoria do personagem. Sorridente, Villagrán cumprimentou cada um que o abordou com um aperto de mão. Distribuiu apelidos Senhor Barriga e Nhonho e intercalou respostas sérias com a voz de Kiko, arrancando gargalhadas – essa, aliás, a especialidade de toda a Turma do Chaves. “Nunca precisamos apelar para a violência ou para o sexo para fazer sucesso. Nosso segredo? Brincadeiras simples de entender e de riso fácil. Não havia estrelas. Éramos todos trabalhando juntos para fazer do programa ‘Chaves’ um sucesso”, disse.

Tarefa cumprida. O seriado conquistou a proeza de alcançar o primeiro lugar em 17 países – e ao mesmo tempo, lembra Villagrán. “Agora me despeço. Por respeito a vocês, ao programa e a mim mesmo”, diz o ator, que admite não ser fácil a comparação entre o Kiko que faz agora e o que lançou na TV há mais de quatro décadas. “Meu pior inimigo sou eu mesmo. Tenho 69 anos. Esse Kiko que aparece na televisão é 40 anos mais novo. Preciso fazer outras coisas”, disse. Nos planos, um livro que já está sendo escrito. “Será um livro de agradecimento aos fãs de todo o mundo, por todo o sucesso que me deram como Kiko, como Carlos e como os dois”, explicou.

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Futebol – Mais cedo nesta terça-feira, Villagrán esteve na sede do Botafogo, onde posou para fotos com os troféus das Taças Guanabara e Rio, conquistadas neste final de semana. O ator confessou a admiração pelo time, que conheceu graças às jogadas de Mané Garrincha, e surpreendeu provando que conhece a história do clube. Kiko chegou vestindo uma camisa personalizada da seleção brasileira, e a trocou por uma que ganhou do Glorioso. “O Botafogo é muito grande para nós”, exaltou.

Na coletiva da tarde, porém, elegeu outro “tesouro” do futebol brasileiro: “Gosto muito do São Paulo”. O motivo ele não explicou. E ao ganhar uma camisa do Flamengo, beijou o escudo e agradeceu – numa prova de que sabe ser simpático como os craques da bola. “Futebol é a minha paixão”, resumiu, acrescentando que confia na vitória da seleção brasileira na Copa do Mundo de 2014. “É o melhor futebol do mundo, o pentacampeão.”

Show no circo – Depois de passar por São Paulo, Porto Alegre e Belo Horizonte, o espetáculo de despedida de Kiko para os fãs brasileiros será realizado no Circo do Parque Municipal da Quinta da Boa Vista, neste sábado, a partir das 19h. Antes, na quinta-feira, o ator se apresenta no interior do estado, em evento da prefeitura de Campos dos Goytacazes. O show conta com a participação do dublador Nelson Machado, a voz do Kiko no Brasil, e da banda Netos da Dona Neves, que toca as músicas do seriado em versão rock. Outras informações, no site https://www.kikonorio.com ou pelo perfil no Facebook /kikonorio.

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