Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Cantor R. Kelly é o novo alvo do ‘Time’s Up’: lesões e maus-tratos

O movimento começou a campanha #MuteRKelly e pediu à gravadora do cantor, assim como ao Spotify e Apple Music, que retirem suas canções de catálogo

Por agência France-Presse
Atualizado em 30 abr 2018, 16h54 - Publicado em 30 abr 2018, 16h40

Apenas alguns dias após o ator Bill Cosby ser condenado, o movimento contra o abuso e a agressão sexual Time’s Up exigiu nesta segunda-feira que a indústria da música puna a estrela do R&B R. Kelly. O cantor, autor de sucessos como I Believe I Can Fly, enfrenta denúncias de lesões e maus-tratos de adolescentes e mulheres jovens.

O grupo “Mulheres de Cor”, do movimento Time’s Up, assegurou que a condenação de Bill Cosby por uma agressão sexual cometida há catorze anos “é só o começo” e pediu “às pessoas de todas as partes que se unam para insistir em um mundo no qual as mulheres de todos os tipos possam seguir seus sonhos livres de toda conduta predadora, abuso e agressão sexual”.

O movimento começou uma campanha intitulada #MuteRKelly e pediu à gravadora do cantor, assim como aos serviços de streaming Spotify e Apple Music, que retirem suas canções de seus catálogos. Também pediram ao Greensboro Coliseum, na Carolina do Norte, que cancele um show do artista previsto para 11 de maio.

“Pedimos investigações adequadas das denúncias de abuso de R. Kelly feitas pelo ‘Mulheres de Cor’ e suas famílias durante mais de duas décadas”, assinalou o movimento em comunicado. A participação do cantor em um show na Universidade de Illinois, em Chicago, foi cancelada depois de uma campanha que circulou um pedido a respeito.

Kelly pediu desculpa aos seus fãs por não poder se apresentar. “Nunca ouvi sobre um show fosse cancelado por boatos. Mas suponho que haja uma primeira vez para tudo”, disse em um vídeo publicado em sua conta no Instagram.

Kelly, de 51 anos, foi absolvido em 2008 de acusações de pornografia infantil depois que o jornal Chicago Sun-Times publicou um vídeo que supostamente o mostrava em atos sexuais com uma menor de idade.

Continua após a publicidade

Em abril, uma mulher apresentou uma denúncia à Polícia de Dallas assegurando que Kelly passou a ela uma doença sexualmente transmissível, já conhecida por ele, durante uma relação que começou quando ela tinha 19 anos.

Em 2017, o BuzzFeed News informou que Kelly mantinha seis mulheres praticamente como escravas, com poder sobre a roupa que vestiam, o que comiam e seus encontros sexuais, aparentemente filmados.

Kelly nega todas as acusações. No ano passado disse que estava “espantado e perturbado” com as informações sobre sua suposta seita sexual.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.