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Brian de Palma prepara filme inspirado no caso Harvey Weinstein

Não é o primeiro projeto inspirado no escabroso caso do produtor que intimidava atrizes. Brad Pitt já se mexe para levantar fundos para um outro longa

Por agências France-Presse e EFE
Atualizado em 1 jun 2018, 16h55 - Publicado em 1 jun 2018, 16h29

O cineasta Brian de Palma, 77, prepara um filme sobre o caso Harvey Weinstein, o todo-poderoso produtor de Hollywood que caiu em desgraça depois de ser acusado de abuso e assédio sexual por dezenas de mulheres. De Palma está em negociações com um produtor francês para que o projeto saia do papel. “Estou escrevendo um filme sobre este escândalo e estou negociando com um produtor francês”, afirmou o americano ao jornal francês Le Parisien desta sexta-feira.

O cineasta acrescentou que “o personagem não se chamará Harvey Weinstein”, mas “será um filme de medo com um agressor sexual e se passará na indústria do cinema”. Não é o primeiro projeto inspirado no escabroso caso do produtor que intimidava atrizes. Brad Pitt já se mexe para levantar fundos para um outro longa-metragem.

Além disso, a produtora Anapurna Pictures, por trás de títulos como A Hora Mais Escura e Trama Fantasma, também já anunciou um projeto baseado na história de Weinstein.

De Palma não deu mais detalhes sobre este projeto baseado nas múltiplas denúncias de agressão sexual contra Weinstein, que está atualmente em liberdade provisória após o pagamento de fiança e é acusado oficialmente de estupro e outros atos criminosos de cunho sexual. Mas disse ter colhido muitos depoimentos ao longo da vida. “Eu vi como tais abusos ocorriam, ouvi histórias durante todos esses anos”, disse. “Tenho acompanhado de perto o movimento #MeToo porque conheço um monte de pessoas envolvidas.”

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De Palma diz que sempre reagiu “com raiva quando sabia de alguém que tinha feito essas coisas”, os atos imorais e criminosos de Harvey Weinstein. “Como diretor, você procura atores e deve ganhar sua confiança e amor (…) Violar isso de qualquer forma que seja, para mim, é a pior coisa que se pode fazer.”

O diretor, que está na França para apresentar seu primeiro romance Are Snakes Necessary?, escrito em parceria com Susan Lehman, , ex-jornalista do New York Times, e para assistir a uma retrospectiva de seu trabalho na Cinemateca de Paris, também se referiu às plataformas audiovisuais como Netflix. O diretor de Os Intocáveis afirmou que não quer trabalhar para Netflix porque necessita “da grande tela”, já que é considerado “um estilista visual”.

E foi muito crítico com Hollywood, dizendo que “os filmes de dinossauros e super-heróis são só para crianças” e não permitem que se façam “filmes sérios”.

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