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‘BBB’ quer mais conflitos e menos ‘pérolas’ em sua 15ª edição

Diretor diz que programa vai revisitar provas de sucesso do passado. Segundo o apresentador Pedro Bial, seleção foi em busca de participantes com 'história de vida'

Por Patrícia Villalba, do Rio de Janeiro
14 jan 2015, 21h09

Mais bem-sucedido entre os formatos internacionais que revolucionaram a televisão no começo dos anos 2000, o Big Brother Brasil já pode se chamar de ‘vintage’. A 15ª edição do reality show estreia na próxima terça-feira, dia 20 de janeiro, na Globo, com a promessa de voltar ao passado e aos pontos altos de sua trajetória, num clima retrô. O que isso quer dizer na prática, entretanto, pouco se pôde descobrir após uma experiência de cerca de duas horas de confinamento na casa que receberá o novo grupo de participantes, da qual o site de VEJA participou com um grupo de mais 17 jornalistas na tarde desta segunda-feira. “Faremos a releitura de algumas provas de sucesso e também nos esmeramos na seleção dos participantes”, disse o novo diretor-geral do programa, Rodrigo Dourado, em entrevista realizada ao estilo “papo com Bial no sofá do BBB“.

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Bial reforçou a ideia de que, desta vez, os “brothers” terão mais o que dizer, além das pérolas que fazem a alegria dos que comentam o programa nas redes sociais e o óbvio desfile de belos corpos. “Já aprendemos que determinadas histórias de vida formam um participante melhor, mais entregue ao jogo”, observou, anotando que a maioria dos treze jogadores anunciados tem mais de 30 anos – nenhum esbarra, entretanto, no estilo “vovó da casa”, como a Naná do BBB9. “Já tivemos alguns participantes de mais idade que vestiram o papel do velhinho. Desta vez não será assim, teremos pessoas com mais experiência – de, por exemplo 45 (Rogério) e 51 anos (Mariza) -, mas com um estilo bastante jovial.”

A escalação do elenco entre os mais de 50.000 inscritos leva em consideração a diversidade de personalidades e origens com o objetivo principal de estimular embates e controvérsias. Mas, uma vez na casa do BBB, compreende-se que não é preciso muito para semear a discórdia. A Globo só vai liberar imagens do cenário na semana que vem. O que se pode dizer é que “a casa mais vigiada do Brasil” é bem menor do que aparenta ser na tela. A cozinha é o ambiente mais amplo e a sala, na qual os brothers se apertam para conversar com Bial, o menor. As doze camas se dividem em dois quartos, sem grande espaço entre elas – momentos embaixo do edredom são, por assim dizer, sem grande privacidade. O fã do programa mal pode imaginar, por exemplo, o quanto as tramoias típicas da beira da piscina em véspera de paredão podem ser facilmente ouvidas pelos mais atentos em qualquer ponto do jardim. É preciso caprichar nos sussurros.

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É curioso ainda como, depois de quinze anos no ar, o programa conseguiu impor seus códigos. O “u-hu!” dos participantes ecoa na mente assim que se pisa na casa e é preciso refrear o impulso de correr para atender o chamado estridente do Big Phone. Os brothers de verdade são frequentemente julgados por fazer isso ou aquilo na frente das câmeras, mas a verdade é que é muito fácil esquecê-las. Mesmo cercada por uma parafernália enorme e um vaivém constante de profissionais, a construção simula de fato um claustro perfeito. Do jardim, se avistam apenas a floresta particular da Globo. Ninguém diria que está em Curicica.

Bial promete uma edição mais focada nas dores – e delícias, se é que elas existem – do isolamento. “Queremos um isolamento rigoroso, mais monástico que os das últimas edições. Vocês vão ver”, adiantou o apresentador, um tanto misterioso, dando a entender que haverá menos shows, visitas ilustres e saídas da casa.

Tortura psicológica, pressão da disputa pelo prêmio de 1,5 milhão de reais e o desafio da convivência num espaço pequeno e onde quase não há o que fazer. São ingredientes que o público conhece bem, mas que precisam soar como novidade. Todo o esforço é, como sempre, para que a atração continue despertando interesse e repercussão, além do Ibope nada desprezível que garante um alto faturamento para a emissora. Até aqui, vem dando certo, para desespero dos que sentem arrepios quando, janeiro após janeiro, Bial aparece na TV avisando que “é hora de dar aquela espiadinha”. Ao falar sobre quanto ainda resta de fôlego ao programa, termo mais buscado no Google em 2014, o apresentador defende bem o seu peixe. “O BBB vai durar enquanto os jornalistas tiverem fôlego para perguntar isso”, ironizou, pouco antes de sumir na TV da sala.

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