Bárbara Evans, filha de Monique Evans, foi vítima de bullying na Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo, onde cursa o primeiro ano de Nutrição. No sábado à noite, o muro externo do estacionamento do campus Centro foi pichado com ofensas a ela e à sua mãe.
Nos dizeres, havia a sugestão de que a moça, que também é modelo, teria feito sexo com um estudante de medicina da mesma instituição e incluía xingamentos. Monique confirmou que a filha teve um “namorico” com um aluno. O muro foi limpo na segunda-feira. Hoje, as duas pediram para ver o vídeo de vigilância e foram atendidas. Porém, não foi possível identificar o autor da agressão.
Pelo Twitter, Monique (@moniquevansreal) escreveu intensamente durante esta manhã sobre o assunto. “Bom dia, dia! Hoje tenho terapia e vou na delegacia perto da faculdade da Baby! Quero abrir um inquérito pra descobrir quem fez aquilo!”. Em seguida: “Se preciso de terapia hoje em dia, é porque fizeram muitas coisas como essa no passado! Com a minha filha, não vão fazer não! Vou até o final!”. E pediu ajuda: “E se alguém sabe de alguma coisa, liga, fala com a Bárbara, deixa bilhete. Porque temos o vídeo e vai ser muito chato a polícia chamando vocês”.
Em um de seus últimos posts, ela sugere a criação de um Trend Topic (assunto mais comentado do dia, que é identificado pelo símbolo #): “Podíamos começar #justiçabarbara!!!”. Cerca de 120 pessoas retuitaram ou publicaram algo usando o TT.
A faculdade enviou comunicado oficial ontem, em que dizia: “Em relação ao ocorrido com a aluna Barbara Evans, a Universidade Anhembi Morumbi informa que providenciou a limpeza do muro. A Universidade reforça seu posicionamento de total repúdio a qualquer ato relacionado à prática de vandalismo e se coloca à disposição para auxiliar nas investigações para identificação dos autores de tal ato de violência”. Segundo a sua assessoria de imprensa, ninguém foi acionado judicialmente.
O bullying é um termo inglês usado para designar, principalmente, a intimidação psicológica – que pode envolver atos de ridicularização, crítica e exposição – promovida entre colegas de escola. Sobre o fato, um aluno da instituição, que não quis se identificar, comentou: “Que coisa mais pré-histórica. Nem parece um comportamento desta faculdade. A Geisy Arruda não estaria onde está hoje se fosse estudante da Anhembi. Ninguém iria dar a menor bola pra ela”.