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Banda Malta vence o ‘SuperStar’ e vai gravar CD

Grupo de São Paulo foi criado especificamente para o programa e conquistou uma legião de fãs logo nas primeiras semanas. Na final, fez jus ao favoritismo

Por Pollyane Lima e Silva, do Rio de Janeiro
7 jul 2014, 00h24

“A gente nasceu no SuperStar, cresceu nesse palco”, contou o vocalista Bruno Boncini.

Foi emocionante e tensa para os candidatos, que levaram para o palco shows de muita qualidade, mas a final do SuperStar terminou sem grandes surpresas: Malta é a campeã do reality show de bandas, leva 500.000 reais em dinheiro, um carro novo para cada integrante e – o mais importante para eles – assina contrato com uma gravadora. Ainda nas primeiras semanas de competição, os paulistas já haviam se tornado uma sensação, e viram o número de fãs se multiplicar nas redes sociais. Mas existe um motivo para ninguém nunca ter ouvido falar da Malta antes do programa: a banda simplesmente não existia. “É muita emoção, só quem está no palco sabe. A gente nasceu no SuperStar, cresceu nesse palco. Antes de chegar aqui, a gente não tinha nada”, contou o vocalista Bruno Boncini, emocionado com a vitória.

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Para os jurados, este domingo foi o mais tranquilo, porque não tinham mais o peso de votar ou escolher entre um concorrente ou outro – só o público tinha poder de decisão. Ivete Sangalo chegou a brincar pedindo um whisky, antes de se sentar ao lado de Fábio Jr. e Dinho Ouro Preto. A plateia estava mais estrelada do que nunca, com músicos se colocando no papel de fãs das bandas, além de atores e atrizes globais. A impagável Susana Vieira voltou a marcar presença, confiante em Luan e Forró Estilizado. Paulinho, integrante do grupo Roupa Nova, contou que tem uma relação pessoal com os meninos da Jamz, e até o cantor Lulu Santos – técnico do outro reality musical da Globo, The Voice Brasil – revelou sua torcida pessoal pela Suricato, com quem gravou uma versão de Um Certo Alguém.

A final – Mas a noite era da Malta. A final que foi dividida em duas partes: na primeira, as quatro bandas se apresentaram; para a segunda, retornavam apenas as duas mais votadas, para um novo show e outra rodada de votações, de onde saiu a campeã. Jamz abriu a noite de domingo, com Wake me Up, e conquistou 61% dos votos. Suricato se apresentou em seguida, com a tela fechada e, pela primeira vez, não a viu subir. A versão para Born to be Wild não agradou tanto, e eles conseguiram insuficientes 51%. Ao fim da canção, um silêncio geral de surpresa com o resultado foi quebrado pelos elogios da apresentadora Fernanda Lima e dos jurados, que os consolaram com o clichê “Vocês já são campeões”. Luan, sim, levantou a plateia e o telão, com um pot-pourri de Súplica Cearense/A Vida do Viajante/Riacho do navio, e somou 56% – mas foi não foi o bastante, porque ainda faltavam os favoritos.

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Malta fechou a primeira etapa e foi a única a ter coragem de apresentar (mais uma) música autoral, Entre nós Dois. Bruno Boncini não tinha nem começado a cantar, e o ponteiro que indica o voto popular já subia vertiginosamente. Ovacionados como campeões antecipados, levaram 70% dos votos, e passaram para a final de fato com a Jamz. Eliminados, Suricato e Luan voltaram ao palco para receberem palmas de pé e a garantia dos músicos experientes que são Ivete, Dinho e Fábio de que a carreira deles está apenas começando, e o futuro é promissor. Antes dos dois últimos shows, os jurados cantaram juntos uma versão para É Preciso Saber Viver. Os dois finalistas ainda voltaram para o palco, para mais duas apresentações. “Não vale nada, gente, é só para curtir”, avisou André Marques. Só então Malta cantou cover, Against All Odds, e Jamz escolheu Love Never Felt So Good.

Quando a competição voltou a valer, eram cariocas (Jamz) contra paulistas (Malta). O telão não se fecharia mais e a conta era simples: quem conquistasse o porcentual mais alto, seria o vencedor. Jamz foi quem abriu os trabalhos, cantando uma composição própria, chamada Completa. Conseguiram 47% dos votos e saíram felizes, com a “sensação de dever cumprido”. Malta encerrou a noite – e não poderia ser diferente, se a intenção era terminar a disputa consagrando o vencedor no palco. Sempre autorais, os paulistas tocaram um rock mais pesado com Supernova, e levaram o índice para 74%. Quando ouviu o som característico que indica que a banda anterior foi superada, a plateia vibrou. O padrinho Dinho Ouro Preto pulava de felicidade e admitiu: “Desde o começo, eu achava que eles iriam ganhar”.

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História – A Malta começou em setembro do ano passado, e ainda estava tentando se encontrar quando se deparou com o que seria o primeiro desafio da carreira. “Foi tudo muito rápido: quando nos juntamos para ouvir o material que cada um tinha, ficamos sabendo do reality show. Podemos dizer que foi a primeira vez que fizemos um show juntos”, revelou Bruno Boncini, ao site oficial do programa, logo depois da estreia. A banda foi a primeira aprovada nas audições – a segunda a tocar – e precisou de 80 segundos dos 120 disponíveis para atingir 70% de aprovação e levantar o telão com a composição Memórias. “Todo mundo chegou com medo, querendo saber no que ia dar.” A resposta veio nas semanas seguintes, quando o grupo se firmou como um dos favoritos. Na semifinal, eles precisaram apenas dos 38 segundos iniciais para garantir a vaga na decisão. Era a primeira vez que a Malta tocava um cover (I Don’t Want to Miss a Thing, do Aerosmith), e, mesmo assim, a plateia ficou de pé desde os primeiros acordes.

https://youtube.com/watch?v=gpFXMSZJH6s%3Flist%3DPLxFfose56Aje1P8MSxv6FCU0ugtSomQzc

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Jamz

Formação: Will Gordon (voz e baixo), Gustavo Tibi (teclado), Paulinho Moreira (guitarra), Pepê Santos (bateria).

História: “Quatro amigos, muito trabalho e vontade de fazer música.” É como gostam de se definir os cariocas da Jamz, banda que já existia informalmente mas só se oficializou para participar do SuperStar. Suas influências são o soul, R&B e – como o próprio nome indica – jazz. Chegaram ao reality show musical no último dia de audições, quando conquistaram 87% dos votos. Alternaram sua participação no programa entre músicas autorais e covers. O show mais elogiado foi a versão para Happy, de Pharrel Williams, que está entre as canções mais baixadas no site do programa.

Facebook: /bandajamz

https://youtube.com/watch?v=ifU_s3lmRIg%3Flist%3DPLxFfose56AjcPj8ui_ADUH6E42JUaqytM

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Luan e Forró Estilizado

Formação: Luan Barbosa (voz), Felipe Brito (bateria), David Michael (guitarra), Pablo Rosseline (baixo).

História: A banda de Campina Grande, na Paraíba, existe há quatro anos. Como o próprio nome diz, forró é a sua especialidade. Chegaram tímidos ao SuperStar, conquistando a aprovação no último segundo do terceiro dia de audições. Chegaram a ser vistos como ‘zebras’ da competição, mas foram com surpreenderam (e cresceram) a cada apresentação – muito graças ao carisma do vocalista que aprendeu a tocar sanfona ainda criança. No site do programa, a versão mais aclamada de Luan e Forró Estilizado é a de Jeito Carinhoso, sucesso da dupla sertaneja Jads e Jadson.

Facebook: /LuanEForroEstilizado

https://youtube.com/watch?v=gxxPy1Gpvdg%3Flist%3DPLxFfose56AjfGxXy0wHMplFtq4fgYR2wS

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Malta

Formação: Bruno Boncini (voz), Thor Moraes (guitarra), Adriano Daga (bateria), Diego Lopes (baixo).

História: A paulista Malta foi a primeira banda aprovada no SuperStar (com 80% dos votos) – a segunda a se apresentar na estreia das audições. A batida de rock pesado em contraste com as letras românticas foi uma mistura avassaladora. “Os brutos também amam”, garantiu o vocalista Bruno, levando ao suspiro apaixonado uma legião de fãs. Sempre fizeram questão de levar suas músicas autorais para o palco e mostraram verdadeiras candidatas a hit, como Diz Pra Mim, do grudento refrão “Diz pra mim o que eu já sei / Tenho tanta coisa nova pra contar / De mim / Diz pra mim sobre você”.

Facebook: /bandamaltaofficial

https://youtube.com/watch?v=oATZ7eKbw0o%3Flist%3DPLxFfose56AjfKTdpDbJ4LMTt5Iqqks0I8

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Suricato

Formação: Rodrigo Suricato (voz), Raphael Romano (baixo), Gui Schwab (guitarra), Pompeo Pelosi (percussão).

História: Suricato foi a sensação do segundo dia de audições do SuperStar. Para levar ao público uma versão inovadora de Come Together, dos Beatles, os cariocas se muniram de instrumentos bastante criativos e de sons muito particulares, como ukulele, weissenborn, lap steel, mala bumbo e pandeirola. Resultado: impressionantes 91% de aprovação e um fã-clube que os apelidou de “surigatos”. A banda tem no currículo parcerias muito elogiadas, como na versão de Um Certo Alguém com Lulu Santos e na composição da música Pra Tudo Acontecer, com Paulinho Moska – uma das mais baixadas no site do programa.

Facebook: /suricatooficial

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