Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

‘Baba, Baby’ é ‘momento grandioso para o pop brasileiro’, diz Kelly Key

De volta à ativa, a cantora explica o sumiço nos últimos tempos e diz que 'nem lembra' como foi estar casada com Latino

Por Sérgio Martins Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 20 dez 2019, 09h48 - Publicado em 20 dez 2019, 06h00

A que se deve seu chá de sumiço de mais de dez anos? Eu queria ter uma rotina familiar. Gosto de exercer meu papel de mãe, ajudar meu filho a estudar para uma prova. O que não era possível fazer com tanta pressão no trabalho. Dei um tempo na carreira de cantora, fui trabalhar como apresentadora de TV e esperei o momento certo para retornar. Agora estou mais centrada, e decidi que era a hora de voltar.

Com sua versão mais pop do funk carioca, você acabou sendo precursora de cantoras como Anitta. Considera-se a mãe dela? Não me vejo como a mãe de Anitta, não. Sempre tivemos cantoras que realizaram essa mistura. Mas, realmente, eu liderei esse movimento sozinha por muito tempo. O pop não tinha força em 2001, quando comecei minha carreira. Eu me lembro de ouvir meninas dizendo “Vamos fazer uma coisa meio Kelly Key”, para definir canções pop com letras de duplo sentido e um pouco de sensualidade.

Um dos lances da sua volta foi aparecer com uma camiseta que estampava a capa do seu ensaio na revista Playboy. O que significou para você posar nua? A ideia surgiu do meu personal stylist, que dizia que, se ele tivesse saído na capa da Playboy, a estamparia numa camiseta. Foi importante ter posado nua naquele momento. Eu buscava independência financeira, e não sabia quanto tempo tudo aquilo que estava acontecendo comigo iria durar. Então, decidi agarrar todas as oportunidades que apareciam à frente. Mas hoje eu não posaria nua, estou em outro momento da vida.

Aos 36 anos, ainda vê sentido em cantar Baba, Baby? Claro que sim. Mesmo porque não tem como ouvir Baba, Baby e não pensar em mim. Eu era uma criança quando escrevi essa música, e acho que ela representa um momento grandioso para o pop brasileiro. Mas minha carreira não se limita a Baba, Baby. Eu regravei, por exemplo, Por Causa de Você, uma canção sobre relacionamentos abusivos.

Continua após a publicidade

Por falar em relacionamentos, o cantor Latino, seu ex-marido, disse que você foi a mulher da vida dele. O que pensa disso? Ai, gente… Sei lá. Esse negócio (o casamento) já faz mais de vinte anos. Nem lembro como foi estar casada com o Latino. Imagina se eu tivesse de me explicar sobre tudo o que falam de mim? Eu ficaria doida.

Publicado em VEJA de 25 de dezembro de 2019, edição nº 2666

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.