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Atraso e bandas brasileiras marcam início do Lollapalooza 2016

The Baggios subiu ao palco mais de meia hora após o horário estipulado e Dônica abriu o palco Onix

Por Henrique Castro Barbosa
12 mar 2016, 16h38

A quinta edição do Lollapalooza Brasil, no Autódromo de Interlagos, começou neste sábado com a apresentação de bandas nacionais. Os fãs que foram ao palco Skol, o principal do evento, tiveram que esperar mais do que o imaginado para assistir ao The Baggios. A banda de São Cristóvão, no Sergipe, teve problemas com o som e, em vez de aparecer às 12h05, como estava marcado, só deram as caras às 12h40. O público não se incomodou muito, talvez por ele ser formado majoritariamente por pessoas que estavam interessadas, como deixavam claro em suas camisetas, em ver o rapper Eminem, que se apresenta de noite. A espera foi acompanhada pelo som nas alturas do Ego Kill Talent, que tocava no palco Axe, ao lado.

O público desinteressado não combinou com a qualidade do show. Os sergipanos mostraram um bom blues rock e apresentaram majoritariamente canções de seu último disco, Dez Anos Depois, lançado no ano passado. No setlist, músicas como O Azar Me Consome, que abriu a apresentação, Sem Condição e Hard Times mostraram que o duo formado pelo guitarrista Julio Andrade e Gabriel Carvalho estava afiado, com riffs marcantes e solos certeiros. O atraso, entretanto, atrapalhou os que queriam assistir ao Dônica, grupo que subiu ao palco Onix no horário marcado: 12h55.

A banda carioca, da qual faz parte Tom Veloso, filho de Caetano Veloso, levou um público menor para seu concerto do que os nordestinos, porém mais fiel. Um número grande de pessoas sabia as letras na ponta da língua e dançavam animadas ao som da banda, que mescla diversos estilos musicais. Com fortes influências de MPB, como em 904, e rock progressivo, a exemplo de É Oficial, eles aproveitaram para ganhar novos fãs no festival, fazendo até mesmo propaganda. “Nos sigam nas redes sociais. Estamos até no Snapchat, onde postamos algumas bobagens”, disse o vocalista e tecladista José Ibarra.

Apesar do pai famoso, Veloso se mostrou o mais tímido do grupo e passou a maior parte do show no fundo do palco, onde, de vez em quando, arriscava alguns passos de dança desengonçados enquanto tocava seu violão. Na hora mais marcante da apresentação, inclusive, ele se retirou do palco, para que os outros integrantes trocassem de instrumentos para fazer um jam improvisado. O baixista Miguel Guimarães assumiu a guitarra de Lucas Nunes, que por sua vez foi tocar o teclado de Ibarra, que sentou na bateria de André Almeida, o qual mostrou habilidade no contrabaixo. No fim, o grupo animou os fãs com algumas de suas músicas mais conhecidas, como Vem Pra Cá, que foi muito bem recebida, e Pintor, gravada com a participação de Milton Nascimento, o padrinho dos cariocas.

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