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Assange critica Unesco por ter excluído WikiLeaks de conferência

Por Da Redação
16 fev 2012, 11h03

Londres, 16 fev (EFE).- O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, acusou a Unesco de ‘censura’ por ter excluído os representantes de seu portal da conferência que aborda o futuro da imprensa após os casos das filtragens e das escutas ilegais, realizada a partir desta quinta-feira, em Paris.

Intitulada ‘O Mundo da Mídia após WikiLeaks e News of the World’, a conferência internacional, devido à ausência dos representantes de seu portal, foi qualificada por Assange como ‘orwelliana’, em referência ao regime político totalitário e repressivo do livro ‘1984’, de George Orwell.

‘Censurar a WikiLeaks de uma conferência sobre WikiLeaks é um absurdo ‘orwelliano’ que me faltam as palavras. É um abuso intolerável da Constituição da Unesco. Chegou a hora de ocupar a Unesco’, afirma Assange em seu portal, reconhecido pela filtragem milhares de arquivos diplomáticos americanos.

A Organização da ONU para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) deixou a WikiLeaks de fora da lista dos 37 oradores que participarão dessa conferência argumentando, segundo Assange, sua ‘liberdade de expressão’.

Através de uma carta, Kristinn Hrafnsson, porta-voz do WikiLeaks, lembrou a Unesco de seu ‘dever de garantir que a justiça e o equilíbrio sejam assegurados em importantes debates’.

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‘Obviamente não será o caso dessa seleção de oradores. Trata-se de uma vergonha para a Unesco e de um grande dano para WikiLeaks ao mesmo tempo’, lamentou Hrafnsson.

A conferência ‘O Mundo da Mídia após WikiLeaks e News of the World’ conta com a participação de 200 profissionais dos meios de comunicação e de analistas de todo o mundo.

A ideia é que os mesmos analisem, sobretudo, as consequências da publicação em massa de arquivos diplomáticos, assim como as escutas telefonicas feitas pelo tablóide sensacionalista ‘New of the Word’, de Rupert Murdoch, que foi fechado em julho de 2011 após 168 anos de atividade.

Atualmente, Julian Assange, que segue em prisão domiciliar, aguarda a decisão da Justiça britânica sobre o recurso contra sua extradição à Suécia, que é reivindicada por conta de supostos delitos sexuais. EFE

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