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Artistas do Cirque du Soleil visitam a Cidade do Samba

Em cartaz no Rio de Janeiro, elenco e equipe aproveitam para conhecer o barracão da São Clemente. Enredo da escola em 2012 homenageia os musicais

Por Rafael Lemos
3 jan 2012, 18h26

Um mundo extraordinário, onde tudo é possível. Esta é a misteriosa Varekai, floresta que dá nome ao espetáculo do Cirque du Soleil em cartaz até o próximo domingo no Rio de Janeiro. Na manhã desta terça-feira, os artistas da companhia circense mais famosa do mundo visitaram outro mundo fantástico: a Cidade do Samba, uma espécie de Varekai das escolas de samba cariocas.

“Em toda a minha vida, sonhei vir ao Brasil conhecer a tradição de vocês, o Carnaval. Acho que nós temos muito em comum com as escolas de samba. Temos que dar emoção ao público. E, aqui, nos deram emoção”, contou o acrobata italiano Steve Bello, 34 anos.

Durante duas horas, o elenco e equipe do Cirque du Soleil conheceram o barracão da São Clemente, que em 2012 traz o enredo Uma aventura musical na Sapucaí. Eles foram ao ateliê no qual são feitas aproximadamente 5.000 fantasias por ano, viram os carros alegóricos em construção e ainda tiveram uma aula de samba no pé.

O carnavalesco da São Clemente, Fábio Ricardo, exibiu os croquis das fantasias de alas dedicadas aos musicais, como Cats, Os Miseráveis, Um violinista no telhado e também o brasileiro Orfeu da Conceição. A cada desenho revelado, os artistas reproduziam o coro que estão acostumados a ouvir do palco: “Ó…”.

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Equipe do Cirque du Soleil cai no samba
Equipe do Cirque du Soleil cai no samba (VEJA)

Um dos artistas quis saber como eram os ensaios com os figurinos, considerados extremamente pesados para os padrões dos palcos de teatro.

“A mágica do Carnaval é chegar na noite do desfile sem ter ensaiado com as alegorias e as fantasias”, explicou o carnavalesco Milton Cunha, para espanto dos convidados. “A linguagem do Carnaval é grande porque o público fica mais distante do que no teatro. Então, precisamos fazer tudo em proporções grandes”, completou.

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O deslumbre repetiu-se diante das esculturas – ainda em fase de construção -, como uma versão carioca da Estátua da Liberdade, deitada de biquíni e chinelos, com direito a um sorvete na mão.

Os artistas do Cirque du Soleil, no entanto, sequer faziam ideia de que os shows deles servem de inspiração para os carnavalescos do Rio. “Já assisti ao espetáculo deles aqui, mas também tenho muitos compactos de outros shows. A gente tira muitas ideias de lá”, confessa Fábio Ricardo.

“Eu não sabia que servíamos de inspiração. É um orgulho. Eles também nos inspiram. É inacreditável o que eles fazem. Podemos apreender daqui o design, as cores e a beleza”, afirma Marcel Bofill, figurinista do Cirque du Soleil.

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