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Anjos na vida real: os voluntários do Coral Infantil de Curitiba

Conheça os bastidores do Natal do Bradesco, que conta com voluntários que acolhem e ajudam as crianças coralistas

Por Abril Branded Content
14 dez 2017, 16h49
O espetáculo de Natal do Bradesco ilumina o Palácio Avenida em dezembro
O espetáculo de Natal do Bradesco ilumina o Palácio Avenida em dezembro (Simone Bertuzzi/Simone Bertuzzi)

Desde 1º de dezembro, as noites de sextas, sábados e domingos estão mais alegres e iluminadas em Curitiba (PR). O tradicional Coral de Natal do Palácio Avenida chega à sua 27ª edição apresentando o espetáculo O Palácio Encantado.

São 111 crianças de escolas municipais e instituições de acolhimento de Curitiba, com idade entre 7 e 12 anos, que compõem o espetáculo, montado pelo segundo ano consecutivo pelo Bradesco. A maioria delas sobe ao Palácio para cantar pela primeira vez este ano.

Para acompanhar os pequenos, existem os chamados Anjos, voluntários selecionados entre funcionários e estagiários do banco e seus familiares. Este ano, foram escolhidos 150 Anjos para zelar pelo bem-estar físico e emocional dos pequenos. São eles que os auxiliam a vestir o figurino e o cinto de segurança e entregam os adereços utilizados durante o espetáculo.

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“Na hora do coral, ajudamos a criança com os adereços, trocas de figurino, dançamos e cantamos muito. É uma energia contagiante, diversão garantida do início ao fim”, diz Dhayenne Callegari Quarelli, Anjo do Coral há quatro anos.

Dhayenne Calelgari Quarelli junto com Marya Eduarda (Silvio Aurichio/Divulgação)

Cada Anjo tem uma criança sob sua responsabilidade. Juntos, eles passam por todo o período de ensaios. “As crianças ficam um pouco nervosas na estreia, e nós temos que passar tranquilidade. Temos atividades de relaxamento e diversão antes das janelas se abrirem. Na hora, eles sabem que os Anjos estão ali do lado pra qualquer coisa que precisarem, seja pra passar um adereço ou para dar aquele sorriso que transmite segurança”, conta Marcelo Martins Otto, veterano entre os voluntários do Coral.

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Para ele, ser Anjo tem um significado especial. “Como parte do Coral, aprendi muitas lições, não apenas de música, mas de valores que levamos para vida, como o respeito ao próximo, o valor da amizade, a ter comprometimento e a trabalhar em equipe”, conta o analista de tecnologia da informação.

“Hoje, como Anjo, continuo aprendendo com o Coral. Eu me vejo muito nas crianças quando olho pra elas. Consigo compreender os sonhos delas – e tento repassar minhas experiências e valores de vida também”, completa.

O Anjo Marcelo Otto e Kelvin (Silvio Aurichio/Divulgação)

Nos bastidores

Os Anjos passam por um treinamento com especialistas em desenvolvimento infantil para se preparar para a convivência que terão com as crianças. Dias antes de as conhecerem, há encontros com profissionais da produção, psicólogos e bombeiros. São apresentadas as músicas, o enredo e os adereços.

“Temos treinamentos com a brigada de incêndio e conversas com psicólogos para ter maior preparo no relacionamento com as crianças. Temos que cumprir uma carga horária. Sem isso, não há como atuar nas janelas”, explica Dhayenne. “Tudo é muito organizado e existe um grande cuidado com o bem-estar delas”, completa Marcelo.

Nos dias de apresentações, é hora de descontrair. Os Anjos chegam mais cedo para brincar com as crianças – nada de eletrônicos. Os jogos e brincadeiras são à moda antiga: damas, xadrez e palavras-cruzadas.

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Na hora de se arrumarem, a segurança é prioridade. “Colocamos nossos cintos de segurança, que serão fixados em um cabo atrás das janelas”, conta Marcelo. As crianças também vestem o cinto e as roupas do figurino. Então, os Anjos revisam se está tudo em ordem para começarem exercícios de respiração e relaxamento, bastante comuns em apresentações de corais.

Entre outras atribuições, os Anjos são responsáveis por auxiliar as crianças na preparação para as apresentações (Silvio Aurichio/Divulgação)

Durante todo o espetáculo, o Anjo está lá, atrás da criança, cantando e passando a coreografia junto com ela.

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“É uma experiência incrível. A alegria contagiante, o abraço apertado e o brilho no olhar de cada criança que lá está é algo inexplicável, recompensa cada esforço feito. Sou apaixonada pelo Natal e por essa ação voluntária. Aprendi que a felicidade está nas coisas mais simples e que não existe presente melhor do que o que vem do coração”, diz Dhayenne.

“As músicas lembram minha infância. Tudo isso somado à emoção do público, ao olhar de felicidade das crianças e às palmas, para mim, é o Natal acontecendo”, acrescenta Marcelo, emocionado.

Quando as janelas se fecham, o trabalho ainda não acabou. Os Anjos ajudam as crianças a retirar o figurino e as levam para um espaço de descanso e alimentação. Aí, se despedem com um abraço, já ansiosos para a próxima apresentação. São nove datas, sempre nos fins de semana, até o dia 17 de dezembro.

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A experiência é tão enriquecedora que quem vira Anjo não quer mais parar. “Tenho 14 anos de banco e sou Anjo há quatro. A gente aprende mais com as crianças do que ajuda. Todos os anos, espero ansiosa pelo momento de me inscrever e garantir minha vaga como Anjo. Enquanto existir o Coral, estarei lá”, afirma Dhayenne.

 

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