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Anitta, a ovelha negra (ou seria branca?) da SPFW

Funkeira posa como mito fashion na semana de moda, mas figurino

Por Da Redação
21 out 2015, 14h09

Difícil dizer se eram as mangas, muito compridas para o calor de 36ºC que fazia na capital paulista. Ou os babados que ondulavam sob o queixo e pelos braços, dando um ar bufante ao figurino. Ou ainda as listras laterais da saia, que imprimiam um quê de pistoleira à imagem de Anitta — como se ela tivesse um coldre de cada lado do corpo. Seja como for, a funkeira apareceu nesta quarta-feira no Pavilhão do Ibirapuera para acompanhar a São Paulo Fashion Week como se fosse uma antítese do evento.

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A cantora poderia ser considerada uma ovelha negra no evento — não estivesse de roupa branca como a neve.

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Anitta é conhecida por suas escolhas de gosto duvidoso. Nesta terça-feira, ela foi vista no aeroporto Santos Dumont, do Rio, com uma combinação que parecia uma frase sintaticamente mal construída: os elementos não se encaixavam de modo a criar um conjunto harmônico. Ou que fizesse sentido.

‘Não Para’

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A música, que teve clipe gravado nesta segunda-feira, 24 de junho, já foi apresentada pela cantora a uma rádio. Aqui, Anitta volta a encarnar o papel da mulher que não depende de homem. E que faz o bofe sofrer. Ela avisa: “Aproveita que hoje eu tô querendo. Pode chegar e não para”.

‘Meiga e Abusada’

Mc Anitta pisa sem dó no coração do pretendente: “Tá fazendo tudo que eu mando. E quem foi que disse que eu estava apaixonada por você?” 

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‘Show das Poderosas’

Aqui, ela provoca os homens que a desejam e as mulheres que a invejam. “Se não tá mais à vontade, sai por onde tem / Quando começo a dançar eu te enlouqueço, eu sei”, diz no refrão.

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‘Tá na Mira’

Em um dos clipes mais divertidos da cantora, Anitta aparece como à contra-luz, disparando ultimatos entre fumaça e pipocos de bala: “Me agarra pega mas só se for pra valer (…) Mas se tu não quiser eu quero menos ainda / Se fizer pouco caso eu quero menos ainda / Vai ou fica Se decida”. Destaque também para as patas de touro que aparecem como uma bizarra metáfora de qualquer coisa que ninguém entende.

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