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Agência transforma evento pré-Oscar em protesto contra Trump

Agência pretende doar US$ 250.000 para a American Civil Liberties Union (ACLU) e para organização de ajuda aos refugiados

Por Da redação
9 fev 2017, 10h56

Uma das mais famosas agências artísticas de Hollywood cancelou sua tradicional noite pré-Oscar e, em vez dela, pretende realizar um ato de protesto contra o presidente americano, Donald Trump. A United Talent Agency (UTA), que representa, entre outros, a cantora Mariah Carey, os diretores Ethan e Joel Coen e os atores Chris Pratt, Harrison Ford e Alicia Vikander, organiza anualmente um evento de gala na luxuosa residência de seu presidente, Jim Berkus, em Los Angeles. Este ano, a UTA planeja fazer um evento contra a medida do presidente americano em Beverly Hills, sede da empresa, dois dias antes da cerimônia do Oscar, marcada para 26 de fevereiro. A agência também pretende doar 250.000 dólares para a American Civil Liberties Union (ACLU) e para o International Rescue Committee (IRC), uma organização de ajuda aos refugiados.

“É um momento que precisa de nossa generosidade, nossa atenção e nossa impaciência”, afirma o diretor geral da UTA, Jeremy Zimmer, em um memorando enviado aos funcionários da empresa. “Nosso mundo é melhor graças às interações entre artistas, às trocas de ideias e à expressão criativa. Se nossa nação deixar de ser um lugar onde os artistas podem se expressar livremente, então acredito que deixaremos de ser os Estados Unidos.”

A decisão da UTA foi anunciada no momento em que um tribunal de apelações de San Francisco examina a ação do governo Trump que pede a retomada do decreto migratório do presidente, suspenso por um juiz federal de Seattle, que proíbe por três meses a entrada no país de cidadãos de sete países de maioria muçulmana. A medida também proíbe, durante 120 dias, o acesso dos refugiados ao país. O prazo é indeterminado no caso dos sírios. O decreto, que o presidente Trump apresenta como uma medida para lutar contra o terrorismo, recebeu muitas críticas em todo o mundo, com protestos e cenas de caos nos aeroportos.

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A UTA representa em particular o diretor iraniano Asghar Farhadi, que disputa pela segunda vez o Oscar de filme em língua estrangeira por O Apartamento e que já anunciou que não comparecerá à cerimônia de 26 de fevereiro em protesto pelo decreto que envolve seu país. Farhadi já venceu um Oscar de filme em língua estrangeira por A Separação.

(Com agência France-Presse)

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