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Advogada é acusada por casal global de sumir com 180 mil reais

Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso se dizem vítimas de um golpe aplicado por Isabela Brito, que será investigada por estelionato

Por Luisa Bustamante 2 jun 2017, 18h42

Os atores Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank estão envolvidos em uma pendenga policial de altas cifras: eles acusam a advogada Isabela Brito de ter desaparecido com 180 mil reais que deveriam ter sido usados para a compra de um imóvel vendido em leilão. A advogada seria a intermediária, mas, de acordo com o casal, nunca levou o negócio adiante. Segundo apuração do site de VEJA, a polícia a investiga por crime de estelionato. Ouvida na delegacia, Isabela alega que o dinheiro não era para a compra de qualquer imóvel, mas para o pagamento de honorários por serviços anteriores prestados ao casal.

No registro de ocorrência feito em janeiro na 16ª DP, na Barra da Tijuca, Zona Oeste carioca, os atores contam os detalhes: o pagamento se deu em um cheque de 100 mil reais, assinado por Giovanna em 2010, e o restante foi pago via transferência bancária. Uma cópia do cheque emitido pela atriz está anexada ao inquérito.

Segundo o depoimento de Giovanna, a ideia de investir na compra de um imóvel em leilão partiu da própria advogada. Como era namorada de um amigo de infância de Bruno, o personal trainer Francisco Salgado, os dois confiaram cegamente na proposta. O plano era arrematar um imóvel a preço baixo e revendê-lo. Do lucro, a advogada tiraria um percentual. Ela explicou na ocasião que a transação deveria ser feita em seu nome, para que não fosse cobrada uma taxa de serviço do escritório em que tinha sociedade com o advogado Fabio Siston. Ouvido pela polícia, Fabio afirmou que desconhece a história e que nunca esteve com os atores.

A advogada prometeu ao casal que o retorno do investimento viria em seis meses. Durante sete anos, porém, Giovanna e Bruno mantiveram contato por email com Isabela, que sempre respondia em linguagem jurídica, referindo-se a obstáculos variados. Os atores acionaram então a advogada Mariana Zonenschein. “Isabela me confirmou que o imóvel seria arrematado, mas disse que o processo estava emperrado por um embargo. Quando eu pedi o número deste embargo, ela sumiu. Aí procuramos a polícia”, relatou Mariana. Ainda segundo ela, a versão que Isabela apresentou à polícia não se sustenta: “Ninguém paga uma quantia tão vultuosa de honorários sem haver um contrato. E neste caso não há.”
Isabela pode pegar até cinco anos de prisão.

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