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Adele, Radiohead e outros artistas podem ser excluídos do YouTube

Novo acordo proposto pelo site desagradou às gravadoras pequenas ao oferecer menor repasse de lucros obtidos com vídeos

Por Da Redação
18 jun 2014, 20h31

Adele, Radiohead, Arctic Monkeys e muitos outros artistas podem estar com seus dias contados no YouTube. Trabalhando no lançamento de um serviço de streaming de músicas, semelhante ao Spotify e Deezer, o YouTube começou a renegociar os contratos que mantém com gravadoras, tanto para áudio como para vídeo. Ao definir os termos dos novos acordos, o site criou uma distinção entre gravadoras grandes e pequenas, oferendo repasse menor de lucros obtidos com os vídeos de selos independentes. Sem chegar a um acordo com o Google, artistas que não fazem parte do catálogo das “majors”, como Universal, Sony e Warner, podem ficar de fora da plataforma de vídeos. As informações são do site da rede BBC.

De acordo com a publicação, o YouTube acabou dando prioridade às grandes gravadoras, irritando as menores, como a XL Recordings e a Domino Records. Segundo os contratos oferecidos pelo canal de vídeos, uma visualização de um clipe de Miley Cyrus, por exemplo, que é representada pela Sony, valeria mais do que uma de Adele ou do Radiohead, que pertencem ao catálogo da XL, ou um da banda Arctic Monkeys, da Domino.

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Segundo a BBC, caso o YouTube e as gravadoras não fechem contrato, os artistas lançados por esses selos não só desfalcarão o catálogo do serviço de streaming de áudios como serão cortados também da plataforma de vídeos.

Críticas – O presidente da American Association of Independent Music, Rich Bengloff, chegou a escrever uma carta ao governo americano para que intercedesse na negociação, alegando que os valores deveriam ser compatíveis com a popularidade dos vídeos e dos artistas e não com o tamanho das gravadoras. A diretora da Worldwide Independent Network, Alison Wenham, que representa a comunidade de música independente, diz tratar-se de um grave erro comercial do YouTube. Enquanto isso, um representante do YouTube alega que a nova iniciativa irá apenas aumentar o lucro das gravadoras.

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