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50 Cent debocha da própria falência. E segue ostentando

Na semana passada, antes de declarar bancarrota, o rapper foi visto com notas de 100 dólares saltando do bolso e, nesta segunda, argumentou que ‘se tornou um alvo por ser bem sucedido’

Por Da Redação
14 jul 2015, 12h04

Mesmo após declarar falência e ser condenado a pagar 5 milhões de dólares de indenização para Lastonia Leviston, ex-namorada de seu rival Rick Ross, por vazar um vídeo dela fazendo sexo, o rapper 50 Cent parece não estar preocupado. Ele, que já interpretou a si mesmo na cinebiografia Fique Rico ou Morra Tentando (2005), não demonstrou angústia ou humildade ao comentar o processo em entrevista ao canal americano E! News: “Você sabe que, quando é bem sucedido, se torna um alvo, e não quero que as pessoas me vejam como alguém a quem pedir uma indenização astronômica”. Nas redes sociais, o músico debocha das especulações sobre sua situação financeira e aparece em festas com dinheiro saindo dos bolsos.

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Na semana passada, dias antes de entrar com pedido de falência na Corte de Falências dos Estados Unidos em Hartford, Connecticut, ele deu uma festa em Atlantic City – cidade com cassinos no Estado de Nova Jersey — com notas de 100 dólares pulando do bolso de sua calça. Já na madrugada desta terça em sua conta no Instagram, 50 Cent postou uma foto em que aparece ao lado do pequeno carro Fortwo, da montadora Smart, com uma legenda irônica: “Os tempos estão difíceis por aqui”. Nos Estados Unidos, o automóvel é avaliado em 14 000 dólares (44 223 reais).

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Curtis James Jackson III, o nome verdadeiro do músico, declarou bancarrota dias depois de ter sido condenado a pagar 5 milhões de dólares para Lastonia. O rapper é acusado de comprar, narrar e vazar um vídeo de sexo dela, ex-namorada de Rick Ross, um de seus maiores rivais, que não aparece na gravação, mas tem uma filha com a mulher.

“Walt Disney declarou falência, Donald Trump declarou falência. Isso significa que você está reorganizando suas finanças”, comparou sem modéstia 50 Cent, que, de acordo com o jornal The Wall Street Journal, tem dívidas entre 10 e 50 milhões de dólares. William A. Brewer III, advogado de 50 Cent, divulgou comunicado na segunda em que comenta a situação: “O pedido permite ao Sr. Jackson continuar seu envolvimento com diversos negócios e seu trabalho como cantor, enquanto busca uma reorganização de suas finanças”.

Kool Herc

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O jamaicano Kool Herc, apelido de Clive Campbell, é considerado o pai do hip-hop. Precursor do movimento que explodiria nos anos 1990, Kool se mudou para os Estados Unidos no início da década de 1960. Assíduo frequentador de festas no bairro do Bronx, em Nova York, ele já usava batidas remixadas misturadas com rap desde 1973, quando tinha 18 anos. 

https://youtube.com/watch?v=hh1AypBaIEk

Afrika Bambaataa

Parte da chamada old school do hip-hop, o DJ nova-iorquino se inspirou em Kool Herc nos anos 1970 e no fim dessa década reforçou o movimento que começava a nascer na periferia da cidade americana. Impressionado com o filme de guerra Zulu, de 1964, Afrika Bambaataa batizou seu movimento de Universal Zulu Nation, que a princípio pregava a paz, o amor e a unidade e hoje prega também a manutenção da memória do hip-hop. 

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Ice-T

Tracy Marrow ou Ice-T, como ficou conhecido, estourou entre o fim dos anos 1980 e o começo dos 90 e é considerado um dos precursores do gangsta rap, subgênero do hip-hop em que os rappers cantam sobre a marginalidade e o cotidiano em bairros pobres e violentos. Foi também um dos primeiros rappers a surgir em Los Angeles, na Costa Oeste americana, e não em Nova York, até então principal cenário do estilo. Mais tarde, os representantes do hip-hop nos dois lados do país se tornariam rivais. O músico também atuou em séries de televisão e, recentemente, estrelou o reality show Ice Loves Coco, sobre a sua vida ao lado da esposa, Coco Austin.

Beastie Boys

O grupo formado em 1979 com três rapazes brancos de ascendência judaica foi um dos primeiros conjuntos a abraçar o rap, que surgia em Nova York na mesma época em que eles se uniram. Os primeiros sucessos do trio, formado por Adam Yauch (MCA), Michael Diamond (Mike D) e Adam Horovitz (Ad-Rock), são marcados pela influência do punk e da música eletrônica. O último disco do grupo na sua formação original, Hot Sauce Committee Part Two, foi lançado em 2011, antes da morte de Yauch, em 2012. Os Bestie Boys chegaram ao fim dois anos depois. 

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LL Cool J

Contemporâneo e parceiro de gravadora dos Beastie Boys, LL Cool J foi o responsável por adicionar um pouco do açúcar pop ao hip-hop. Um dos primeiros a compor rap com letra romântica, a exibir passos de dança coreografados e a fazer parceria com cantores de R&B, ele também inovou ao se mostrar empreendedor, perfil hoje comum entre os rappers, lançando uma linha própria de roupas e livros de autoajuda, além de um selo com artistas produzidos por ele. O sucesso nas paradas dos anos 1990 o levou a conquistar espaço na TV e no cinema, onde atuou em comédias e romances. Hoje, ele está na série NCIS: Los Angeles.

2Pac

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Outro representante do movimento gangsta rap, Tupac Shakur se tornou um símbolo trágico da vida dos negros americanos. Depois de fazer parte do grupo Digital Underground, o rapper estourou sozinho com o disco 2Pacalypse Now, de 1991. A partir daí, ele teve diversos hits no topo das paradas e também muitas passagens pela prisão. Infelizmente, o estilo de vida cantado pelo rapper, que o fez vender mais de 75 milhões de discos, o levou à morte em 1996, quando ele levou um tiro na saída de um cassino. 

Snoop Dogg

Famoso hitmaker do hip-hop, Snoop Dogg lançou seu disco de estreia, Doggystyle, em 1993 e se manteve por cinco semanas consecutivas no topo das paradas. Descoberto pelo rapper Dr. Dre, Dogg é o representante mais bem-sucedido do gangsta rap. Seu ritmo lacônico e suas letras violentas amadureceram com os anos. Hoje convertido ao rastafári, Dogg prefere ser chamado de Snoop Lion. Seu último disco foi de reaggae, mas ele não abandonou o rap.

https://youtube.com/watch?v=1tWmyPMf3wU

Jay Z

Shawn “Jay Z” Carter se tornou um ícone entre o fim dos anos 1990 e início dos 2000. Mais que a sua qualidade musical, o que faz do marido de Beyoncé um destaque no hip hop é a sua mudança de estilo de vida. Se antes o gênero era dominado por jovens do gueto, Jay Z, um empresário e produtor bem-sucedido, mostra que um rapper pode encarnar o estereótipo do “sonho americano”. Ele hoje possui de time de basquete a gravadora, por onde produz nomes como Rihanna, Ne-Yo e Kanye West, sem falar no recém-lançado Tidal, serviço de streaming feito para competir com grandes como Spotify. 

50 Cent

Contratado pelo rapper branquelo Eminem — outro importante nome do hip-hop —, Curtis James Jackson III, ou 50 Cent, se tornou o principal nome do estilo em meados dos anos 2000. Confessional, o rapper canta sobre seu lar destruído, a vida nas ruas, experiências com drogas e, mais tarde, a ostentação da vida de celebridade. Ele é um dos principais representantes do hardcore rapper, uma evolução do gangsta. Sua aparência física, de corpo musculoso, tatuagem e correntes, é um reforço para a imagem do estilo que emana perigo. Apesar do jeitão truculento, ele se tornou mainstream e é adorado por diferentes classes sociais e raças no mundo. 

Kanye West

Nascido fora do eixo do hip-hop, de Nova York e Los Angeles, Kanye West veio de Chicago, Illinois, e se tornou rapidamente um fenômeno global. Seu primeiro disco foi The College Dropout, de 2004. Além do jeito diferente de cantar, mais ritmado que seus colegas de profissão, os principais trunfos de West são sua autoestima elevada e personalidade extravagante, além de opiniões distintas do meio, como a defesa de homossexuais. Seu pé no mundo fashion e expressões blasé o diferenciaram de outros rappers, e facilitaram seu status de celebridade. Para completar, ele se casou com a socialite Kim Kardashian, outro ego inflado entre os famosos. 

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