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USP suspende estudante de medicina acusado de estupro

Aluno é acusado de ter estuprado três alunas da instituição. Suspensão é de 180 dias

Por Da Redação
8 abr 2015, 19h24

Um estudante de medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) acusado de ter estuprado três alunas da instituição foi suspenso pela universidade. A diretoria da faculdade acolheu relatório da comissão que avaliava o caso, denunciado em três momentos pelas alunas, e anunciou nesta quarta-feira que vai suspendê-lo por 180 dias em razão de “infrações disciplinares”. Assim, ele ficará impedido de participar da colação de grau, que acontecerá no dia 14 de abril.

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A decisão tomada pela diretoria antecipou o resultado de uma reunião da Congregação, órgão máximo da instituição, que estava marcada para quinta-feira. Com a decisão do diretor José Otávio Costa Auler Junior, o encontro foi cancelado.

Nesta terça, ativistas entregarem ao diretor da FMUSP uma carta em repúdio à falta de punição nos casos de violência sexual na instituição. As denúncias contra o aluno já existiam, mas a sindicância só foi reaberta depois de a USP ter sido o principal alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito que apurou os casos de violência nas universidades paulistas, realizada na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

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O aluno acusado chegou a ser convocado a participar de uma das audiências da CPI, mas não compareceu. A comissão foi criada depois de duas alunas da USP denunciarem, em audiência pública, terem sido estupradas em festas organizadas por alunos da instituição. O relatório final do trabalho, entregue em março, chegou a propor até a proibição de qualquer aluno punido em sindicâncias de participar de concursos públicos.

Uma estudante do 3º ano de medicina, colega de uma das vítimas, disse estar decepcionada com o resultado. “Acho que o fato de eles terem dado uma punição significa que assumem que ele é culpado. Acho pouco. Uma vez uma aluna foi pega fazendo prova para outra a suspenderam por um ano. Ele é acusado de estupro e suspendem por seis meses?”, disse a estudante, que pediu para não ser identificada.

A CPI começou em dezembro de 2014 após denúncias de atos de violência na Universidade de São Paulo (USP). Ao longo da atividade da CPI, também foram investigadas a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a Universidade Estadual Paulista (Unesp), a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e de Campinas (PUC-Campinas), e Faculdades Adamantinenses Integradas (FAI).

(Com Estadão Conteúdo)

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