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USP e Unicamp são as melhores da América Latina, diz ranking

A lista da 'Times Higher Education' é referência em medição da qualidade do ensino superior. A UFRJ, PUC-Rio e UFMG também estão entre as dez melhores

Por Da redação
Atualizado em 22 out 2020, 18h58 - Publicado em 7 jul 2016, 18h14

A Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) são as duas mais prestigiadas instituições da América Latina, de acordo com um novo ranking de reputação acadêmica da revista Times Higher Education (THE). Uma das principais referências do mundo em medição de qualidade de ensino superior, a publicação foi divulgada nesta quinta-feira e mostra que entre as cinquenta instituições que compõem o ranking, 23 são brasileiras.

A USP está em primeiro lugar da lista e a Unicamp, em segundo. Aparecem também no topo da classificação a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em quinto lugar, a Pontifícia Universidade Católica do Rio (PUC-Rio), em sexto, e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na sétima posição.

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Phill Baty, editor dos rankings da THE, ressaltou como positivo o aumento de 60% no número de estudantes no ensino superior no Brasil entre 2005 e 2012, mas alertou para a importância do aumento de investimentos na área. “É uma ótima notícia que mais brasileiros estejam nas universidades, mas o país precisa assegurar a continuidade de investimentos em suas instituições para que permaneça no topo da lista nos próximos anos”, disse.

Investimento – Em crise financeira, USP e Unicamp se destacam, segundo a THE, por sua performance forte em ensino e pesquisa. Elas, no entanto, assim como as demais universidades brasileiras que aparecem no ranking, têm como principal desafio melhorar a sua perspectiva internacional (proporção de funcionários de outros países, estudantes internacionais, estudos publicados em parceria com ao menos um coautor estrangeiro e influência em pesquisas).

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Essas duas áreas de maior dificuldade, são onde se destacam as universidades chilenas – a Pontifícia Universidade Católica do Chile e a Universidade do Chile, que ocupam o terceiro e quarto lugar, respectivamente.

Para Alvaro Crósta, coordenador geral da Unicamp, a análise da THE de que a instituição tem dificuldade em melhorar sua atuação internacional é correta. Ele disse que a universidade tem atuado fortemente para a sua internacionalização, com programas próprios de estágio no exterior e incentivo para a tradução de pesquisas.

Crósta também disse se preocupar com a capacidade da instituição em manter investimentos, tendo em vista a queda do repasse de recursos do Estado neste ano. Em nota, a USP também relatou preocupação. “O financiamento das pesquisas tem se mantido com os recursos advindos das agências de fomento, principalmente da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo). Mas a questão relacionada à queda de arrecadação não pode ser desconsiderada”, disse a instituição.

Única universidade da América Latina a integrar o ranking das 100 universidades do mundo de maior reputação acadêmica, a USP piorou sua colocação neste ano – caiu da faixa de 51-60 para 91-100. Em 5 anos, é o pior resultado da universidade na lista feita pela THE.

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Para aumentar sua internacionalização, a USP informou que tem incentivado e apoiado pesquisas sobre temas de relevância estratégica e disse que seus pesquisadores estão cada vez mais inseridos em “importantes colaborações internacionais”.

Ranking – É a primeira vez que a THE lança uma lista específica das universidades de maior prestígio na América Latina. Em maio, ela divulgou uma lista preliminar, com as dez primeiras instituições, baseada em pesquisa de opinião. Em comparação com a atual divulgação, a USP e a UFRJ permanecem ocupando a mesma posição, primeiro e quinto lugar, respectivamente. Já a Unicamp ocupava o terceiro lugar e UFMG estava em nono lugar. Na sexta posição, antes ocupada pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), agora está a PUC-Rio.

A THE apresenta o ranking feito por meio da mesma análise de dados do ranking global. A revista usa 13 métricas de performance das atividades das instituições, divididas em quatro áreas: ensino, pesquisa, transferência de conhecimento e perspectiva internacional.

(Com Estadão Conteúdo)

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